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Petróleo fecha no maior valor desde 21 de abril

O Brent, negociado em Londres, encontrou suporte nas tensões geopolíticas e mantiveram a tendência de alta das últimas sessões

Petróleo: o petróleo para julho fechou em alta de US$ 1,74 (1,70%), a US$ 104,07 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 17h02.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York encerraram o pregão desta quarta-feira, 21, no maior valor desde 21 de abril após o relatório semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrar uma queda dos estoques da commodity nos Estados Unidos, em vez de uma subida, como era esperado.

Por sua vez, o Brent, negociado em Londres, encontrou suporte nas tensões geopolíticas e mantiveram a tendência de alta das últimas sessões.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho fechou em alta de US$ 1,74 (1,70%), a US$ 104,07 por barril. Na IntercontinentalExchange, em Londres, o Brent para julho fechou em alta de US$ 0,86 (0,78%), a US$ 110,55 por barril.

Na manhã de hoje, o Doe informou que na semana encerrada em 16 de maio os estoques de petróleo caíram 7,2 milhões, ante uma previsão de alta de 700 mil barris, reiterando a trajetória de redução já anunciada ontem pelos dados do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias).

O resultado de hoje sinaliza aos investidores um inesperado aumento da demanda norte-americana por petróleo, o que dá suporte para a alta.

Do outro lado do Atlântico, as tensões na Líbia e na Ucrânia continuam dando suporte à alta dos preços do Brent.

Na Líbia, o Ministério do Interior, junto com o embaixador dos EUA para o país e o comandante da força área, apoiou uma ofensiva do general desertor Khalifa Hifter contra parlamentares islâmicos e milícias extremistas, intensificando o apoio para a campanha descrita pelo governo como um golpe.

"Os relatos de aumento de violência na Líbia têm fornecido uma fonte de apoio ao Brent", disse o analista de pesquisa da Tyche Capital Advisors, John Macaluso.

Em relação ao Leste Europeu, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem reiterado que as tropas de seus país estão saindo da fronteira com a Ucrânia, o que é negado pelas potências ocidentais.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York encerraram o pregão desta quarta-feira, 21, no maior valor desde 21 de abril após o relatório semanal do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrar uma queda dos estoques da commodity nos Estados Unidos, em vez de uma subida, como era esperado.

Por sua vez, o Brent, negociado em Londres, encontrou suporte nas tensões geopolíticas e mantiveram a tendência de alta das últimas sessões.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho fechou em alta de US$ 1,74 (1,70%), a US$ 104,07 por barril. Na IntercontinentalExchange, em Londres, o Brent para julho fechou em alta de US$ 0,86 (0,78%), a US$ 110,55 por barril.

Na manhã de hoje, o Doe informou que na semana encerrada em 16 de maio os estoques de petróleo caíram 7,2 milhões, ante uma previsão de alta de 700 mil barris, reiterando a trajetória de redução já anunciada ontem pelos dados do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias).

O resultado de hoje sinaliza aos investidores um inesperado aumento da demanda norte-americana por petróleo, o que dá suporte para a alta.

Do outro lado do Atlântico, as tensões na Líbia e na Ucrânia continuam dando suporte à alta dos preços do Brent.

Na Líbia, o Ministério do Interior, junto com o embaixador dos EUA para o país e o comandante da força área, apoiou uma ofensiva do general desertor Khalifa Hifter contra parlamentares islâmicos e milícias extremistas, intensificando o apoio para a campanha descrita pelo governo como um golpe.

"Os relatos de aumento de violência na Líbia têm fornecido uma fonte de apoio ao Brent", disse o analista de pesquisa da Tyche Capital Advisors, John Macaluso.

Em relação ao Leste Europeu, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem reiterado que as tropas de seus país estão saindo da fronteira com a Ucrânia, o que é negado pelas potências ocidentais.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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