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Petróleo fecha em queda em Nova York a US$ 94,15 o barril

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em julho caiu 10 centavos a 94,15 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex)


	O barril de Brent do mar do Norte com entrega em julho fechou a 102,64 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 20 centavos em relação ao fechamento de quinta-feira
 (Getty Images)

O barril de Brent do mar do Norte com entrega em julho fechou a 102,64 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 20 centavos em relação ao fechamento de quinta-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 18h46.

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam com leve queda nesta sexta-feira em Nova York, em um mercado prudente na véspera de um feriado nos Estados Unidos e com a expectativa de uma mudança de rumo do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em julho caiu 10 centavos a 94,15 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Já o barril de Brent do mar do Norte com entrega em julho fechou a 102,64 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 20 centavos em relação ao fechamento de quinta-feira.

A cotação do petróleo se consolidou "após fortes movimentos registrados nos últimos dias", disse Bob Yawger, de Mizuho Securities.

O preço do WTI, que oscilou entre um máximo de 97 dólares na segunda-feira e um mínimo de 92 dólares na quinta-feira, se manteve nesta sexta-feira acima de 93 dólares o barril.

Os volumes de trocas foram baixos antes do feriado nos Estados Unidos e em Londres, em que os mercados financeiros permanecerão fechados pelo Dia da Memória.

Para Bob Yawger, da Mizuho Securities, "os investidores preferem adotar um tom prudente e aliviar suas posições (...) antes deste fechamento prolongado, devido à incerteza do panorama econômico mundial", que afeta a demanda de petróleo.

Os preços também refletem, segundo Yawyer, "a incerteza entre os operadores, que continuam tentando decifrar a mensagem do Fed".

Na quarta-feira, o presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke, informou que ajustar de forma "prematura" a política monetária implicaria riscos "substanciais" de desaceleração e inclusive de estagnação nos Estados Unidos.

Contudo, a ata da última reunião de política monetária do Fed mostrou que alguns membros expressaram sua vontade de ajustar o fluxo de compras de bônus do Tesouro, com os quais o organismo injeta até 85 bilhões de dólares mensais no mercado, a partir de junho.

As injeções de liquidez no mercado da dívida estimulam a compra de ativos considerados de risco, como as matérias-primas ou o petróleo.

Nesse contexto, o mercado quase não reagiu à forte recuperação, acima das expectativas, dos pedidos de bens duráveis em abril nos Estados Unidos.

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