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Petróleo fecha em alta de 0,36% a US$ 100,59 em NY

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam acima de US$ 100 o barril pelo terceiro dia consecutivo, enquanto os da gasolina subiram pelo sexto dia seguido, em meio às preocupações sobre novas interrupções em refinarias antes do feriado do Memorial Day, na segunda-feira, nos EUA, que dá início à temporada de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 17h50.

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam acima de US$ 100 o barril pelo terceiro dia consecutivo, enquanto os da gasolina subiram pelo sexto dia seguido, em meio às preocupações sobre novas interrupções em refinarias antes do feriado do Memorial Day, na segunda-feira, nos EUA, que dá início à temporada de viagens de verão no país.

As refinarias de Texas City, no Texas, afirmaram que reabriram suas unidades de produção depois de enfrentarem a segunda queda de energia em toda a cidade em muitos meses. A Marathon Oil e a Valero Energy Corp. reportaram que retomaram a produção das suas refinarias, que ficaram sem energia por duas horas hoje. A BP disse que sua refinaria com capacidade para 437 mil barris por dia foi minimamente impactada pelo corte de energia e estava operando normalmente.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato para julho subiu US$ 0,36, ou 0,36%, para US$ 100,59 o barril. O contrato encerrou a semana com elevação de US$ 1,10, ou 1,11%. Na plataforma ICE, o Brent para julho teve leve queda de US$ 0,02, ou 0,2%, e encerrou a US$ 115,03 o barril. Na semana, o contrato acumulou alta de 2,35%.

No entanto, os ralis dos preços do petróleo foram mantidos em xeque por uma série de indicadores dos EUA, que mostraram uma recuperação econômica hesitante.

O índice de vendas pendentes de moradias nos EUA despencou 11,6% em abril em relação a março. A previsão era de queda de 2%.

Além disso, os gastos dos norte-americanos subiram 0,4%, menos do que o avanço revisado de março, de 0,5%. O núcleo do índice de preços PCE, que é acompanhado de perto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), também se acelerou em abril. O dado - que exclui itens voláteis como alimentos e energia - subiu 1,0% em abril ante abril de 2010, depois do aumento de 0,9% de março.

"O mercado não está recebendo o suporte que precisa dos dados econômicos", afirmou Gene McGillian, analista e corretor da Tradition Energy. "Nós estamos em compasso de espera, presos no meio da faixa de negociação das últimas semanas", acrescentou.

O contrato da gasolina reformulada blendstock, ou RBOB, para junho, fechou em alta de US$ 0,0437 (1,4%), a US$ 3,0920 por galão, o maior nível desde 11 de maio. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam acima de US$ 100 o barril pelo terceiro dia consecutivo, enquanto os da gasolina subiram pelo sexto dia seguido, em meio às preocupações sobre novas interrupções em refinarias antes do feriado do Memorial Day, na segunda-feira, nos EUA, que dá início à temporada de viagens de verão no país.

As refinarias de Texas City, no Texas, afirmaram que reabriram suas unidades de produção depois de enfrentarem a segunda queda de energia em toda a cidade em muitos meses. A Marathon Oil e a Valero Energy Corp. reportaram que retomaram a produção das suas refinarias, que ficaram sem energia por duas horas hoje. A BP disse que sua refinaria com capacidade para 437 mil barris por dia foi minimamente impactada pelo corte de energia e estava operando normalmente.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato para julho subiu US$ 0,36, ou 0,36%, para US$ 100,59 o barril. O contrato encerrou a semana com elevação de US$ 1,10, ou 1,11%. Na plataforma ICE, o Brent para julho teve leve queda de US$ 0,02, ou 0,2%, e encerrou a US$ 115,03 o barril. Na semana, o contrato acumulou alta de 2,35%.

No entanto, os ralis dos preços do petróleo foram mantidos em xeque por uma série de indicadores dos EUA, que mostraram uma recuperação econômica hesitante.

O índice de vendas pendentes de moradias nos EUA despencou 11,6% em abril em relação a março. A previsão era de queda de 2%.

Além disso, os gastos dos norte-americanos subiram 0,4%, menos do que o avanço revisado de março, de 0,5%. O núcleo do índice de preços PCE, que é acompanhado de perto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), também se acelerou em abril. O dado - que exclui itens voláteis como alimentos e energia - subiu 1,0% em abril ante abril de 2010, depois do aumento de 0,9% de março.

"O mercado não está recebendo o suporte que precisa dos dados econômicos", afirmou Gene McGillian, analista e corretor da Tradition Energy. "Nós estamos em compasso de espera, presos no meio da faixa de negociação das últimas semanas", acrescentou.

O contrato da gasolina reformulada blendstock, ou RBOB, para junho, fechou em alta de US$ 0,0437 (1,4%), a US$ 3,0920 por galão, o maior nível desde 11 de maio. As informações são da Dow Jones.

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