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Petróleo em NY atinge US$ 100 pela 1ª vez desde 2008

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo atingiram US$ 100 pela primeira vez em pouco mais de dois anos na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), impulsionados por conflitos violentos na Líbia entre as forças de segurança e manifestantes contrários ao governo. O país está entre os maiores exportadores […]

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 15h16.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo atingiram US$ 100 pela primeira vez em pouco mais de dois anos na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), impulsionados por conflitos violentos na Líbia entre as forças de segurança e manifestantes contrários ao governo. O país está entre os maiores exportadores de petróleo do mundo e fornece um volume significativo da commodity para países europeus.

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"Ninguém sabe o que vai acontecer com Muamar Kadafi (governante da Líbia), ninguém tem ideia, e por isso o petróleo está subindo", disse o presidente da Excel Futures, Mark Waggoner.

Às 16h03 (horário de Brasília), o contrato de petróleo para abril negociado na Nymex subia 3,54%, para US$ 98,80 por barril, mas mais cedo chegou a tocar US$ 100 por barril no pregão viva-voz, o maior valor para esse contrato desde o início de outubro de 2008. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para abril tinha alta 5,37%, a US$ 111,46 por barril.

A Líbia exporta cerca de 90% de sua produção, de 1,6 milhão de barris de petróleo por dia, para países como Itália, Alemanha, China e França. Estimativas recentes, no entanto, apontam que aproximadamente um quinto da produção de petróleo do país foi interrompida, em parte pelo fato de algumas empresas estrangeiras terem suspendido as operações na região.

Autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disseram que o cartel compensará eventuais declínios no fornecimento da commodity, mas o petróleo dos países que integram o grupo em geral possui qualidade inferior ao produzido na Líbia. "A substituição de barris da Líbia por barris da Arábia Saudita é imprópria, visto que a qualidade e a variedade são diferentes e provavelmente levará certo tempo para adaptar a produção", afirmaram analistas do Barclays. As informações são da Dow Jones.

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