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Petróleo avança para US$ 91,12 o barril em NY

Por Clarissa Mangueira Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos nesta manhã, embora a alta seja limitada pela reabertura do oleoduto Trans-Alaska, ainda que em caráter temporário, e pelo fortalecimento do dólar após a realização do leilão de títulos do governo de Portugal. Às 10h32 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo […]

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h51.

Por Clarissa Mangueira

Londres - Os contratos futuros de petróleo registram ganhos nesta manhã, embora a alta seja limitada pela reabertura do oleoduto Trans-Alaska, ainda que em caráter temporário, e pelo fortalecimento do dólar após a realização do leilão de títulos do governo de Portugal. Às 10h32 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo com vencimento em fevereiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subia 0,02%, para US$ 91,12 o barril. Na plataforma ICE de Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em fevereiro avançava 0,11%, para US$ 97,73 o barril.

O oleoduto Trans-Alaska, que transporta cerca de 630 mil barris de petróleo por dia a partir de North Slope, no Alasca, iniciou temporariamente suas operações a um ritmo mais baixo que o normal hoje, informou a Alyeska Pipeline Service, que opera o sistema. "O oleoduto vai operar em um patamar reduzido por vários dias enquanto um duto de desvio é preparado para ser instalado", disse a empresa. "Assim que o duto estiver pronto, o gasoduto será novamente fechado para que ele seja instalado", acrescentou a empresa, em comunicado.

A reação do mercado de câmbio ao leilão de bônus do governo português também teve um impacto negativo nos preços do petróleo. O governo de Portugal vendeu 1,249 bilhão de euros de títulos, com yield (retorno ao investidor) de 6,716% para seus bônus de nove anos, abaixo do nível de 7% considerado insustentável para o governo financiar ao longo do tempo.

No entanto, embora esses resultados "não tenham sido tão ruins", afirmou Annalisa Piazza, analista da Newedge, "o nível extremamente alto dos yields continua a ser um dos principais motivos de preocupação, visto que não é sustentável para um país que já tem de enfrentar grandes desafios fiscais este ano." Hoje, às 13h30 (horário de Brasília), o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgará os dados dos estoques de petróleo no país. As informações são da Dow Jones.

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