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Petrobras não precisará captar a partir de 2021, diz Barbassa

O fluxo de caixa da companhia será suficiente para cobrir os custos de operação para pagar suas dívidas daqui cerca de 10 anos em diante, disse o diretor financeiro da companhia

A saída da Petrobras do mercado de títulos vai aumentar o valor dos papéis já existentes porque o valor total começará a cair, disse Barbassa (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 21h14.

São Paulo - A Petróleo Brasileiro SA disse que o plano de mais que dobrar sua produção vai impulsionar o fluxo de caixa a ponto de eliminar, em cerca de 10 anos, a necessidade realizar a emissão de títulos de dívida.

O fluxo de caixa da companhia será suficiente para cobrir os custos de operação para pagar suas dívidas daqui cerca de 10 anos em diante, disse o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, na sede da empresa, no Rio de Janeiro. A saída da Petrobras do mercado de títulos vai aumentar o valor dos papéis já existentes porque o valor total começará a cair, disse.

Em 27 de julho, a Petrobras disse que irá investir US$ 224,7 bilhões até 2015, mais que qualquer outra produtora de petróleo no mundo, enquanto explora as maiores descobertas em cerca de três décadas. Como parte do plano, a companhia disse que vai levantar até US$ 91 bilhões em dívida e até US$ 13,6 bilhões com a venda de ativos e corte de custos.

“O fluxo de caixa vai ser suficiente para pagar a amortização da dívida e os investimentos que tem”, disse Barbassa. “Poucas empresas do mundo podem dizer isso.”

A Petrobras está preparando a venda de 50 por cento de participação em um bloco na Tanzânia por cerca de US$ 100 milhões, disse ele ontem. A companhia não especificou que outros ativos pretende vender.

A meta da Petrobras é ampliar a produção diária para 4 milhões de barris equivalentes de petróleo ate 2015 e para 6,4 milhões de barris até 2020. Em junho, a média de produção foi de 2,64 milhões de barris por dia.

Sob o plano de investimento 2011-2015, a companhia vai levantar até US$ 12 bilhões por ano em dívida líquida, excluindo os custos de amortização. A dívida total como percentagem dos ativos vai crescer para até 35 por cento até o fim de 2015, ante 17 por cento no fim do primeiro trimestre.

A ação preferencial da Petrobras subiu 2,3 por cento ontem, para R$ 23,50, acumulando queda de 14 por cento em 2011, comparada à redução de 13 por cento do Ibovespa no período.

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São Paulo - A Petróleo Brasileiro SA disse que o plano de mais que dobrar sua produção vai impulsionar o fluxo de caixa a ponto de eliminar, em cerca de 10 anos, a necessidade realizar a emissão de títulos de dívida.

O fluxo de caixa da companhia será suficiente para cobrir os custos de operação para pagar suas dívidas daqui cerca de 10 anos em diante, disse o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, na sede da empresa, no Rio de Janeiro. A saída da Petrobras do mercado de títulos vai aumentar o valor dos papéis já existentes porque o valor total começará a cair, disse.

Em 27 de julho, a Petrobras disse que irá investir US$ 224,7 bilhões até 2015, mais que qualquer outra produtora de petróleo no mundo, enquanto explora as maiores descobertas em cerca de três décadas. Como parte do plano, a companhia disse que vai levantar até US$ 91 bilhões em dívida e até US$ 13,6 bilhões com a venda de ativos e corte de custos.

“O fluxo de caixa vai ser suficiente para pagar a amortização da dívida e os investimentos que tem”, disse Barbassa. “Poucas empresas do mundo podem dizer isso.”

A Petrobras está preparando a venda de 50 por cento de participação em um bloco na Tanzânia por cerca de US$ 100 milhões, disse ele ontem. A companhia não especificou que outros ativos pretende vender.

A meta da Petrobras é ampliar a produção diária para 4 milhões de barris equivalentes de petróleo ate 2015 e para 6,4 milhões de barris até 2020. Em junho, a média de produção foi de 2,64 milhões de barris por dia.

Sob o plano de investimento 2011-2015, a companhia vai levantar até US$ 12 bilhões por ano em dívida líquida, excluindo os custos de amortização. A dívida total como percentagem dos ativos vai crescer para até 35 por cento até o fim de 2015, ante 17 por cento no fim do primeiro trimestre.

A ação preferencial da Petrobras subiu 2,3 por cento ontem, para R$ 23,50, acumulando queda de 14 por cento em 2011, comparada à redução de 13 por cento do Ibovespa no período.

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