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Petro puxa a bolsa; O tamanho do rombo…

Meta sai nesta quinta O governo marcou para a noite desta quinta-feira evento para anunciara a tão aguardada meta fiscal para 2017. O valor deve ficar entre 150 e 160 bilhões de reais e, segundo o governo já antecipou, não ultrapassará o rombo de 170,5 bilhões de 2016. Em reunião na noite desta quarta-feira, técnicos […]

PETROBRAS (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Meta sai nesta quinta

O governo marcou para a noite desta quinta-feira evento para anunciara a tão aguardada meta fiscal para 2017. O valor deve ficar entre 150 e 160 bilhões de reais e, segundo o governo já antecipou, não ultrapassará o rombo de 170,5 bilhões de 2016. Em reunião na noite desta quarta-feira, técnicos anteciparam que, sem medidas adicionais, o buraco poderia crescer para acima dos 190 bilhões em 2017.
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Petrobras puxa bolsa

Veja também

O Ibovespa fechou esta quinta-feira com alta de 0,22%. As ações da Petrobras resistiram no azul e impulsionaram a alta do índice, apesar da queda de quase 5% no preço do petróleo. As ações ordinárias da estatal subiram 2,4% depois de o banco Morgan Stanley elevar a recomendação dos papéis para compra. Ainda entre as notícias positivas para a Petrobras estão a emissão de títulos ( veja “Petrobras de volta ao mercado” ) e a aprovação, pela comissão da Câmara, do projeto de lei que retira da Petrobras a obrigatoriedade de atuação no pré-sal. Enquanto isso, o dólar terminou o dia com alta de 0,87%, em 3,36 reais, com o mercado à espera da meta fiscal de 2017 e mais um leilão de swap cambial reverso (o equivalente à compra de dólares) realizado pelo Banco Central.

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Petrobras de volta ao mercado

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira uma nova captação para alongar o prazo de vencimento de dívidas. O objetivo é levantar pelo menos 2 bilhões de dólares. A operação seguirá o modelo da realizada em maio, na qual a companhia lançou 6,75 bilhões de dólares em títulos com vencimentos entre 2021 e 2026. A demanda pelos títulos em maio superou as expectativas da estatal e o dinheiro foi utilizado para recomprar títulos com vencimento entre 2017 e 2019. A nova captação tem o mesmo objetivo.

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TCU barra Anatel

O Tribunal de Contas da União (TCU) não autorizou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a operadora Oi a assinar o termo que permite a troca de 1,2 bilhão de reais em multas por investimentos na melhoria dos serviços da companhia. “Parece quase impossível que uma empresa em recuperação judicial possa honrar com os compromissos de investimento assumidos no termo de ajustamento de conduta”, argumentou o ministro do TCU Bruno Dantas em despacho. Há pouco mais de duas semanas, a Oi entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história do país, num total de 65,4 bilhões de reais em dívidas. O presidente da Anatel, João Rezende, disse nesta quinta-feira que a agência ainda não foi notificada da decisão do TCU e responderá aos questionamentos no prazo estabelecido.

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Brasil: o pior no desemprego

O Brasil terá o pior resultado de emprego em 2016 entre 43 países, segundo um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. A instituição prevê que o saldo entre contratações e demissões neste ano ficará negativo em 1,6%, após a estagnação em 2015. Só outros quatro países na lista também terão saldo negativo: Finlândia (-0,1%), Portugal (-0,3%), Estônia (-0,4%) e Costa Rica (-0,9%). Segundo o relatório, o saldo de emprego do país deve voltar ao campo positivo em 2017, com alta de 0,7%.

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Itaú denuncia

O banco Itaú Unibanco disse nesta quinta-feira que foi vítima de um membro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) que solicitou vantagens para beneficiar o banco durante um julgamento. O Itaú procurou a Polícia Federal, que prendeu o tributarista João Carlos Figueiredo Neto na noite de quarta-feira. O julgamento era referente a uma autuação de 2013 da Receita Federal no valor de 18,7 bilhões de reais em tributação que o Itaú teria deixado de declarar na fusão com o Unibanco.

 

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