Mercados

Perspectiva de oferta maior da Líbia faz petróleo cair

Os contratos futuros operam em baixa nesta terça-feira


	Transporte de barris de petróleo: às 9h26 (de Brasília), o brent para maio caía 0,64%, a US$ 108,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE
 (Getty Images)

Transporte de barris de petróleo: às 9h26 (de Brasília), o brent para maio caía 0,64%, a US$ 108,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 10h52.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira, 15, após atingirem máximas em seis semanas em meio às tensões na Ucrânia, influenciados pela perspectiva de aumento da oferta da Líbia.

Segundo analistas da JBC Energy, os eventos recentes ocorridos no leste da Ucrânia são "basicamente uma repetição dos desdobramentos que levaram" a região da Crimeia a ser anexada pela Rússia no mês passado.

O cenário na Ucrânia pode se tornar mais claro a partir de quinta-feira, 17, quando representantes do país vão se reunir com autoridades dos EUA, União Europeia e Rússia em Genebra para discutir a crise atual, comentou a JBC Energy em nota a clientes. "Toda essa incerteza tem sustentado os preços do petróleo."

Hoje, no entanto, os investidores aparentemente se concentram na possível reabertura de terminais de petróleo na Líbia, após um recente acordo fechado entre o governo e forças rebeldes.

Mais tarde, os investidores vão acompanhar a atualização dos estoques de petróleo dos EUA pelo American Petroleum Institute (API). A Sucden Research estima que houve aumento de 1,8 milhão de barris no estoques da semana passada, o que tenderia a pressionar os contratos.

Às 9h26 (de Brasília), o brent para maio caía 0,64%, a US$ 108,37 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o contrato para o mesmo mês recuava 0,87%, a US$ 103,14 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEnergiaPetróleo

Mais de Mercados

Pressão sobre grande investidor pode estar por trás da queda do petróleo, diz Gavekal

Possibilidade de novo acordo traz alívio e Azul sobe 18% na bolsa

Ibovespa fecha em alta com ajuda de Vale e de olho em corte de juros nos EUA; dólar cai

Ajuste de apostas para maior corte pelo Fed, eleições dos EUA e IBC-Br: o que move o mercado