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PANORAMA3-Mercado tem dia positivo por Fed, balanços e China

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - As ações globais alcançaram novas máximas em meses nesta quarta-feira, em meio ao ânimo com a possibilidade de o Federal Reserve injetar mais liquidez na economia norte-americana. Fortes resultados corporativos nos Estados Unidos e dados positivos na China reforçaram o bom humor. O mercado seguiu atento ao possível […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 14h37.

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - As ações globais
alcançaram novas máximas em meses nesta quarta-feira, em meio
ao ânimo com a possibilidade de o Federal Reserve injetar mais
liquidez na economia norte-americana. Fortes resultados
corporativos nos Estados Unidos e dados positivos na China
reforçaram o bom humor.

O mercado seguiu atento ao possível despejo de mais
recursos no sistema financeiro após o Fed ter indicado na ata
da última reunião de política monetária, divulgada na véspera,
disposição para impulsionar a recuperação dos EUA, reconhecendo
que a retomada tem se mostrado insuficiente [ID:nN13234148].

A perspectiva de nova expansão monetária derrubava o dólar
ante uma cesta de moedas , com o euro chegando a superar
1,40 dólar. Seguindo a toada, a divisa norte-americana renovou
a mínima em mais de dois anos frente à brasileira.

A queda na taxa de câmbio favoreceu inclusive a baixa nas
projeções de juros na BM&FBovespa, que recuaram também em meio
ao quadro benigno para a Selic em 2011. Mais cedo, os DIs
chegaram a subir, após a alta do IPC-Fipe na primeira
quadrissemana de outubro [ID:nN13233074].

As bolsas de valores refletiram a perspectiva de mais
liquidez e subiram, animadas ainda pela percepção de que a
temporada de balanços será melhor que o esperado, após Intel
e JPMorgan confirmarem resultados acima do
previsto. Em Nova York, os principais índices renovaram a
máxima em cinco meses, enquanto aqui o Ibovespa se aproximou
dos 72 mil pontos.

O aumento nas importações chinesas reforçou o apetite por
risco, diante da visão de que a China continua sendo um dos
motores da recuperação global. O salto de 35 por cento nas
compras de minério de ferro pelo país em setembro ajudou ainda
a valorizar os preços das commodities [ID:nN13178952].

A agenda em todo o mundo foi fraca. No Brasil, o destaque
foi o fluxo cambial, que teve saldo líquido positivo de 1,204
bilhão de dólares na semana passada, de acordo com o Banco
Central [ID:nN13256226]. Nos EUA, o Departamento de Trabalho
informou que os preços dos importados caíram 0,3 por cento em
setembro [ID:nN13215812].

No plano corporativo doméstico, o Grupo Pão de Açúcar
pode superar a meta de encerrar 2010 com faturamento
de 33 bilhões de reais, afirmou o vice-presidente executivo do
grupo, Hugo Bethlem, em entrevista à Reuters [ID:nN13279378].

Veja como terminaram os principais mercados nesta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,655 real, em queda de 0,66 por cento em
relação ao fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa subiu 1,03 por cento, a 71.674 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 12,5 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,6 por
cento, a 36.859 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,34 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,41 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3959 dólar, ante
1,3924 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 141,063 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,042 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 5 pontos, a 180 pontos-básicos. O EMBI+
recuava 8 pontos, a 252 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subiu 0,69 por cento, a 11.096
pontos, o S&P 500 avançou 0,71 por cento, a 1.178
pontos. O Nasdaq Composite ganhou 0,96 por cento, aos
2.441 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
teve alta de 1,34 dólar, ou 1,64 por cento, a 83,01 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava leve alta, oferecendo
rendimento de 2,4220 por cento ante 2,433 por cento no
fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por José de Castro; Edição de Aluísio Alves)

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