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Locais repercutem PIB e Copom; bolsas sobem após dados

São Paulo - O tom positivo prevaleceu nos mercados globais de ações nesta quinta-feira, alimentado por dados positivos sobre a economia norte-americana e pelo recuo nos preços do petróleo.</p> No Brasil, o destaque foram os números do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o crescimento foi de […]

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 19h31.

 São Paulo - O tom positivo prevaleceu nos mercados globais de ações nesta quinta-feira, alimentado por dados positivos sobre a economia norte-americana e pelo recuo nos preços do petróleo.</p> 

No Brasil, o destaque foram os números do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o crescimento foi de 0,7 por cento, enquanto em 2010 o avanço alcançou 7,5 por cento, o maior em 24 anos [ID:nN03231278].

Comentando o relatório, a presidente Dilma Rousseff disse que o país tem condições de registrar expansão sustentável entre 4,0 e 4,5 por cento. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia já está desacelerada, o que indica avanço num ritmo sustentável.

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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, considerou que a boa performance da economia foi resultado da forte demanda interna.

A repercussão do PIB dividiu atenções com a da elevação do juro básico na quarta-feira, quando a Selic passou a 11,75 por cento ao ano. Os DIs curtos recuaram, enquanto os longos avançaram.

Ainda na cena doméstica, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, demonstrou preocupação com o risco de superaquecimento das economias emergentes --em particular a do Brasil--, mas afirmou que as medidas tomadas pelo atual governo nas áreas fiscal e monetária vieram "na direção correta" [ID:nN03132934].

À tarde, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que vai decidir se elevará os ratings soberanos do Brasil até a metade deste ano.

No exterior, os mercados monitoraram a manutenção em 1 por cento da taxa básica de juros na zona do euro pelo Banco Central Europeu (BCE). Mas expectativas de que haja um aumento em breve ganharam ainda força depois de o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, dizer que tal movimento é possível já na próxima reunião.

A fala de Trichet impulsionava o euro à máxima ante o dólar desde o início de novembro, perto de 1,40 dólar. Esse quadro influenciou as operações domésticas, com a moeda norte-americana renovando o piso em dois meses ante o real.

Tal movimento refletiu também o bom humor nas principais bolsas de valores globais, que repercutiram a queda nos preços do petróleo e a baixa dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos para o menor patamar em dois anos e meio [ID:nN03173713].

Na sexta-feira, os agentes ficarão atentos ao relatório geral de emprego nos Estados Unidos. No âmbito interno, vale citar a leitura de fevereiro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com divulgação prevista pela manhã.

Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,652 real, em queda de 0,48 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 1,28 por cento, para 68.145 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,28 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,98 por cento, a 37.099 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,55 por cento ao ano, ante 12,53 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,3965 dólar, ante 1,3863 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 134,500 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,704 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil cedia 7 pontos, para 161 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 13 pontos, a 252 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> fechou em alta de 1,59 por cento, a 12,258 pontos; o S&P 500 <.SPX> teve valorização de 1,72 por cento, a 1.330 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> apreciou-se 1,84 por cento, a 2.798 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo perdeu 0,32 dólar, ou 0,31 por cento, a 101,91 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 3,5554 por cento ante 3,471 por cento no fechamento anterior.

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