PANORAMA2-Bolsas têm forte alta no mundo
SÃO PAULO, 24 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores mundiais tinham uma sexta-feira positiva, animadas por dados dos Estados Unidos e, no Brasil, pelos ganhos da Vale. Nos mercados de câmbio e de juros futuros brasileiros, o dia era de quedas. Em Wall Street, os índices se aproximavam dos 2 por cento de […]
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2010 às 09h19.
SÃO PAULO, 24 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores
mundiais tinham uma sexta-feira positiva, animadas por dados
dos Estados Unidos e, no Brasil, pelos ganhos da Vale. Nos
mercados de câmbio e de juros futuros brasileiros, o dia era de
quedas.
Em Wall Street, os índices se aproximavam dos 2 por cento
de alta, após as encomendas de bens duráveis mostrarem queda de
1,3 por cento em agosto, mas também uma recuperação na maior
parte das categorias do setor, sendo o destaque para as vendas
excluindo transportes, que subiram mais que o esperado.
Na Bovespa, as ações da Vale subiam 2,9 por cento, depois
de a empresa anunciar na véspera a recompra de até 2 bilhões de
dólares em ações e a aprovação pelo conselho da listagem de
ações na Bolsa de Hong Kong [ID:nN23244189].
O destaque do dia era a Petrobras , que arrecadou
120,36 bilhões de reais em sua mega oferta de ações, a maior já
realizada no mundo, garantindo recursos para a exploração do
pré-sal [ID:nN24273866]. As ações da empresa, no entanto,
tinham fraqueza, com queda de 0,5 por cento.
No câmbio, o dólar caía ante o real acompanhando o
movimento do mercado externo [ID:nN24186064].
A queda da moeda norte-americana está relacionado à
política do Federal Reserve, que prometeu oferecer mais
estímulos à economia dos Estados Unidos caso necessário.
Ante uma cesta com as principais moedas do mundo , o
dólar caía 0,86 por cento.
As projeções de juros no mercado futuro brasileiro também
declinavam, em meio a um quadro geral externo de fraqueza que
indica continuidade de juros baixos no mundo, ressaltando pelos
comentários do Fed na semana.
Entre as notícias locais do dia, o presidente do Banco
Central, Henrique Meirelles, disse estar atento ao risco de uma
bolha de crédito gerada pela entrada excessiva de dólares no
país [ID:nN24190602].
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve
alta de 0,35 por cento na terceira quadrissemana de setembro,
após avanço de 0,21 por cento na segunda [ID:nN24161547].
Veja como estavam os principais mercados às 12h15 desta
sexta-feira:
CÂMBIO
O dólar era cotado a 1,713 real, em baixa de 0,41 por cento
frente ao fechamento anterior.
BOVESPA
O Ibovespa subia 0,64 por cento, para 69.234 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 3,9 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,7 por
cento, a 34.032 pontos.
JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,55 por cento ao ano, emsmo
nível do ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,3480 dólar,
ante 1,3312 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
subia para 137,875 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,674 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS
O risco Brasil recuava 9 pontos, para 205 pontos-básicos. O
EMBI+ mostrava 283 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones tinha alta de 1,72 por cento, a
10.845 pontos, o S&P 500 ganhava 1,94 por cento, a 1.146
pontos, e o Nasdaq subia 1,92 por cento, aos 2.371
pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subia 1,23 dólar, a 76,41 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, caíam 0,12 ponto, oferecendo rendimento
de 2,596 por cento ante 2,551 por cento no fechamento anterior.
(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )
(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)