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Bernanke e Trichet dividem holofotes, Egito preocupa

SÃO PAULO - Uma agenda fraca na cena brasileira reforça o foco sobre a pauta norte-americana nesta quinta-feira, que inclui discurso do chairman do Federal Reserve, além de dados sobre produtividade e o setor de serviços. O quadro europeu também segue sob os holofotes em razão de decisão de juros do Banco Central Europeu, seguida […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 09h06.

SÃO PAULO - Uma agenda fraca na cena brasileira reforça o foco sobre a pauta norte-americana nesta quinta-feira, que inclui discurso do chairman do Federal Reserve, além de dados sobre produtividade e o setor de serviços. O quadro europeu também segue sob os holofotes em razão de decisão de juros do Banco Central Europeu, seguida por discurso do titular do BCE, Jean-Claude Trichet.

O aumento da violência nos protestos no Egito, após partidários do presidente Hosni Mubarak montados em cavalos e camelos usarem paus e bombas incendiárias para agredir manifestantes contrários ao governo, também causava preocupação, que era refletida principalmente no mercado de petróleo.

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Nas operações eletrônicas em Nova York, a commodity avançava 0,60 dólar, a 91,45 dólares, às 7h33. Em Londres, o Brent aumentava 0,41 dólar, a 102,76 dólares. Tal movimento mantinha o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta de moedas, quase estável. Uma piora era contrabalançada pela fraqueza do euro , que cedia 0,20 por cento, a 1,3784 dólar.

Entre os principais índices acionários, o MSCI para ações globais cedia 0,04 por cento, enquanto o para emergentes subia 0,18 por cento. O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,46 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300 declinava 0,16 por cento. O contrato futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,10 ponto.

Dados já divulgados nesta sessão mostrarm que a expansão do setor de serviços da zona do euro em janeiro foi melhor do que calculado inicialmente e acelerou ante dezembro, com o índice Markit atingindo 55,9 contra 54,2 no mês anterior. A divulgação preliminar apontou 55,2. O índice dos gerentes de compra da China apurado pela Federação de Logística e Compras da China para o setor de serviços, por sua vez, ficou praticamente estável em janeiro, em 56,4, ante 56,5 em dezembro.

Também deve repercutir a informação de que o índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atingiu em janeiro o maior patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em 1990, subindo para 230,7 pontos ante 223,1 em dezembro. Ao telefone, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse à Reuters que o mundo enfrenta uma tendência mais ampla de alta dos alimentos e preços de commodities e que mais países devem acordar para a necessidade de reduzir a volatilidade nos preços.

Na Ásia, o Nikkei encerrou o dia em baixa de 0,25 por cento, enquanto dólar registrava alta de 0,15 por cento ante a divisa japonesa , valendo 81,70 ienes.

Veja como ficaram os principais mercados na quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,668 real, em alta de 0,24 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 1,71 por cento, para 66.688 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 7,5 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 1,06 por cento, para 35.624 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 caía a 12,34 por cento ao ano ante 12,38 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3805 dólar, ante 1,3829 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 135,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,64 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil recuava 5 pontos, para 164 pontos-básicos. O EMBI+ caía 7 pontos, a 251 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones recuou 0,02 por cento, para 12.041, o S&P 500  perdeu 0,27 por cento, a 1.304 pontos, e o Nasdaq teve desvalorização de 0,04 por cento, aos 2.750 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,09 dólares, ou 0,1 por cento, a 90,86 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caiu, oferecendo rendimento de 3,485 por cento ante 3,435 por cento no fechamento anterior.

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