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Ouro sobe impulsionado por queda das bolsas dos EUA

O ouro para junho fechou em alta de US$ 10,20 (0,8%), a US$ 1.300,80 a onça-troy, o primeiro fechamento acima de US$ 1.300 desde 16 de abril

Barras de ouro: na semana, o contrato teve ganho de 0,5% (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h01.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram o pregão desta sexta-feira, 25, em forte alta impulsionados pela escalada das tensões entre a Ucrânia e a Rússia e a queda dos mercados acionários dos Estados Unidos.

O ouro para junho fechou em alta de US$ 10,20 (0,8%), a US$ 1.300,80 a onça-troy, o primeiro fechamento acima de US$ 1.300 desde 16 de abril. Na semana, o contrato teve ganho de 0,5%.

A subida dos preços do metal nesta semana ocorreu por conta da fuga para ativos de maior segurança em meio ao temor das consequências geopolíticas da escalada da violência no Leste Europeu.

No caso de pregão de hoje, os investidores foram influenciados pela notícia de que autoridades da Ucrânia vão continuar com a operação contra os separatistas pró-russos no leste do país, mas que não vai invadir Slaviansk - cidade dominada pelos insurgentes e onde cinco pessoas morreram ontem - para evitar novas baixas de civis.

Em um ataque verbal ao governo da Rússia, o premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, acusou o país vizinho de querer iniciar "uma terceira guerra mundial" ao apoiar as ações dos rebeldes.

"Com a Rússia e a Ucrânia prestes a entrar em conflito, um possível conflito militar vai impulsionar os ganhos do ouro nos próximos dias", disse Richard Gotterer, diretor da Wescott Financial Advisory Group.

"No entanto, quando caso as potências cheguem a resolução das tensões sem conflitos, podemos esperar que o metal perca esse suporte." Com informações da Dow Jones Newswires.

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O ouro para junho fechou em alta de US$ 10,20 (0,8%), a US$ 1.300,80 a onça-troy, o primeiro fechamento acima de US$ 1.300 desde 16 de abril. Na semana, o contrato teve ganho de 0,5%.

A subida dos preços do metal nesta semana ocorreu por conta da fuga para ativos de maior segurança em meio ao temor das consequências geopolíticas da escalada da violência no Leste Europeu.

No caso de pregão de hoje, os investidores foram influenciados pela notícia de que autoridades da Ucrânia vão continuar com a operação contra os separatistas pró-russos no leste do país, mas que não vai invadir Slaviansk - cidade dominada pelos insurgentes e onde cinco pessoas morreram ontem - para evitar novas baixas de civis.

Em um ataque verbal ao governo da Rússia, o premiê ucraniano, Arseni Yatseniuk, acusou o país vizinho de querer iniciar "uma terceira guerra mundial" ao apoiar as ações dos rebeldes.

"Com a Rússia e a Ucrânia prestes a entrar em conflito, um possível conflito militar vai impulsionar os ganhos do ouro nos próximos dias", disse Richard Gotterer, diretor da Wescott Financial Advisory Group.

"No entanto, quando caso as potências cheguem a resolução das tensões sem conflitos, podemos esperar que o metal perca esse suporte." Com informações da Dow Jones Newswires.

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