Ouro fecha quase estável no dia e sobe 3,3% na semana
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 0,10 encerrando a US$ 1.672,90 a onça-troy
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 16h29.
Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira, impulsionados pelas expectativas de novas medidas de estímulo na zona do euro e nos Estados Unidos, mas pressionados pelos receios com a Grécia.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 0,10 (0,01%), encerrando a US$ 1.672,90 a onça-troy, o maior nível desde meados de abril. Na semana, o ganho acumulado do metal precioso é de 3,3%. A prata para setembro subiu no dia, com valorização de US$ 0,16 (0,52%), terminando a US$ 30,62 a onça-troy.
No início da tarde, surgiram relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) estuda a criação de uma banda para os yields dos bônus soberanos da zona do euro, para ajudar países que estão tendo dificuldades de se financiar nos mercados. Além disso, foi divulgada uma carta do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, enviada para um deputado republicano, em que ele afirma haver escopo para novas ações do banco central norte-americano para estimular a economia. O ouro é visto como uma proteção contra a inflação, que pode resultar das medidas de relaxamento monetário.
Ao mesmo tempo, os temores com a crise da dívida na zona do euro não saíram dos holofotes. Mais cedo, o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, encontrou-se com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mas não foram anunciadas novas concessões para que os gregos consigam cumprir suas metas fiscais.
Outro fator que pressiona os preços do ouro é a baixa demanda física. Nesta sexta-feira, os preços do metal na Índia, maior importadora do mundo, atingiram o recorde de 31 mil rupias, em função também da depreciação da moeda local. As informações são da Dow Jones.
Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira, impulsionados pelas expectativas de novas medidas de estímulo na zona do euro e nos Estados Unidos, mas pressionados pelos receios com a Grécia.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, ganhou US$ 0,10 (0,01%), encerrando a US$ 1.672,90 a onça-troy, o maior nível desde meados de abril. Na semana, o ganho acumulado do metal precioso é de 3,3%. A prata para setembro subiu no dia, com valorização de US$ 0,16 (0,52%), terminando a US$ 30,62 a onça-troy.
No início da tarde, surgiram relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) estuda a criação de uma banda para os yields dos bônus soberanos da zona do euro, para ajudar países que estão tendo dificuldades de se financiar nos mercados. Além disso, foi divulgada uma carta do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, enviada para um deputado republicano, em que ele afirma haver escopo para novas ações do banco central norte-americano para estimular a economia. O ouro é visto como uma proteção contra a inflação, que pode resultar das medidas de relaxamento monetário.
Ao mesmo tempo, os temores com a crise da dívida na zona do euro não saíram dos holofotes. Mais cedo, o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, encontrou-se com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, mas não foram anunciadas novas concessões para que os gregos consigam cumprir suas metas fiscais.
Outro fator que pressiona os preços do ouro é a baixa demanda física. Nesta sexta-feira, os preços do metal na Índia, maior importadora do mundo, atingiram o recorde de 31 mil rupias, em função também da depreciação da moeda local. As informações são da Dow Jones.