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Ouro fecha no nível mais alto desde 7 de novembro

Para analistas, a subida do ouro foi impulsionada pelo tom de Janet Yellen,a nova presidente do Federal Reserve, no pronunciamento ao Congresso

Ouro: o ouro para abril fechou com alta de US$ 15,10 (1,18%), a US$ 1.289,80 a onça-troy (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 17h06.

São Paulo - Os contratos futuros do ouro negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam o pregão no maior nível desde 7 de novembro, na quinta alta consecutiva, influenciados pelo primeiro pronunciamento da nova presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen.

O ouro para abril fechou com alta de US$ 15,10 (1,18%), a US$ 1.289,80 a onça-troy. A prata para março fechou em alta de US$ 0,04 (0,20%), a US$ 20,15 a onça-troy.

Para analistas, a subida do ouro foi impulsionada pelo tom de Janet Yellen no pronunciamento ao Congresso. Eles analisam que Yellen tem uma linha mais "dovish", ou seja, mais inclinada a manter a política de estímulos à economia enquanto o desemprego se mantiver alto e a inflação baixa.

"O Fed quer sair do seu programa de compra de ativos, mas apenas se o cenário econômico corresponder ao seu prognóstico, o que parece não estar acontecendo. Continuo a crer que o ritmo de redução do relaxamento quantitativo vai parar, o que prova que o Fed está preso a este ciclo vicioso de estímulos", afirmou o analista-chefe de mercado do Lindsey Group, Peter Boockvar.

Os investidores do metal precioso enxergam que, se a política de estímulos permanecer, a inflação pode aumentar no longo prazo, o que causaria uma fuga para ativos mais seguros, como o ouro. "A nossa expectativa é de uma inflação mais elevada em algum momento, provavelmente na última metade desta década", afirmou o presidente da Libertas Wealth Management, Adam Koss.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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O ouro para abril fechou com alta de US$ 15,10 (1,18%), a US$ 1.289,80 a onça-troy. A prata para março fechou em alta de US$ 0,04 (0,20%), a US$ 20,15 a onça-troy.

Para analistas, a subida do ouro foi impulsionada pelo tom de Janet Yellen no pronunciamento ao Congresso. Eles analisam que Yellen tem uma linha mais "dovish", ou seja, mais inclinada a manter a política de estímulos à economia enquanto o desemprego se mantiver alto e a inflação baixa.

"O Fed quer sair do seu programa de compra de ativos, mas apenas se o cenário econômico corresponder ao seu prognóstico, o que parece não estar acontecendo. Continuo a crer que o ritmo de redução do relaxamento quantitativo vai parar, o que prova que o Fed está preso a este ciclo vicioso de estímulos", afirmou o analista-chefe de mercado do Lindsey Group, Peter Boockvar.

Os investidores do metal precioso enxergam que, se a política de estímulos permanecer, a inflação pode aumentar no longo prazo, o que causaria uma fuga para ativos mais seguros, como o ouro. "A nossa expectativa é de uma inflação mais elevada em algum momento, provavelmente na última metade desta década", afirmou o presidente da Libertas Wealth Management, Adam Koss.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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