Os fatos que bombaram no mercado nesta segunda-feira
Ibovespa fechou o dia em baixa de 0,47%, aos 53.801 pontos; veja o que foi destaque entre os investidores
Karla Mamona
Publicado em 14 de julho de 2014 às 19h36.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h08.
São Paulo - O Ibovespa fechou o dia em baixa de 0,47%, aos 53.801 pontos. O principal índice da bolsa brasileira seguiu o comportamento negativo dos mercados dos Estados Unidos e da Europa. Veja a seguir o que agitou o mercado nesta segunda-feira.
Os papéis da Oi chegaram a registrar queda de 2,3% pela manhã. Os investidores repercutem o fato de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter recolocado a Oi em sua lista creditwatch negativa. Em comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira, a agência citou a polêmica criada em torno do investimento da parceira Portugal Telecom no Grupo Espírito Santo. No ano, as ações da Oi acumulam desvalorização de 50%.
A Dufry anunciou hoje os direitos exercidos e o número final de novas ações a serem emitidas no aumento de capital e término da oferta inicial. Segundo a companhia, os direitos foram exercidos por 3.623.976 novas ações, correspondentes a 66,5% das até 5.453.832 novas ações na oferta de direitos. Do total, 1.376.024 ações não foram subscritas e serão ofertadas aos investidores por meio de uma oferta pública na Suíça. As novas ações devem começar a ser negociadas na SIX Swiss Exchange em 9 de julho.
O Banco Central vendeu 7 mil contratos de swap cambial ofertados hoje na operação de rolagem de títulos que vencem em 1º de agosto de 2014. O valor total da operação foi de 346,8 milhões de dólares. O dólar à vista fechou em alta de 0,45%, a R$ 2,2250.
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra do Fundo Vale Florestar pela fabricante de papel e celulose Suzano. No início de junho, a Suzano anunciou a aquisição do Fundo Vale Florestar por cerca de 529 milhões de reais. Hoje, os papéis da Suzano fecharam em alta de 0,80%.
A Kroton confirmou a nova estrutura organizacional após a fusão com a Anhanguera, aprovada no último dia 3 de julho. O presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, continua na presidência da empresa e Gabriel Mário Rodrigues, que era presidente do Conselho de Administração da Anhanguera, assume a presidência do Conselho da Kroton. Para o conselho, quatro membros foram indicados pela Anhanguera e nove pela Kroton, sendo, no total de 13 membros, quatro conselheiros independentes. No dia, os papéis da companhia fecharam em queda de 1,44%.
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