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NY abre em leve alta, com indicadores menos otimistas

Nova York - As bolsas nova-iorquinas iniciaram o pregão de hoje com leve avanço, perdendo ritmo após dados de varejo e auxílio-desemprego nos EUA e comentários feitos pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. No lado positivo, estão os leilões bem sucedidos da Espanha e Itália esta manhã. Às 12h34 (de Brasília), o […]

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 12h06.

Nova York - As bolsas nova-iorquinas iniciaram o pregão de hoje com leve avanço, perdendo ritmo após dados de varejo e auxílio-desemprego nos EUA e comentários feitos pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. No lado positivo, estão os leilões bem sucedidos da Espanha e Itália esta manhã. Às 12h34 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,12%; o S&P 500 tinha alta de 0,31% e o Nasdaq tinha alta de 0,28%.

O número pedidos de auxílio-desemprego aumentou em 24 mil, para 399 mil, na semana passada, bem acima da estimativa de alta de 8 mil solicitações. As vendas no varejo subiram 0,1% em dezembro ante novembro, abaixo da expectativa de analistas de alta de 0,2%.

O Livro Bege divulgado ontem, no entanto, havia mostrado sinais de que a economia americana melhorou nas últimas seis semanas de 2011, assim como os dados de payroll da última sexta-feira também vieram mais animadores do que o esperado. Ou seja, a recuperação dos EUA segue sendo lenta e desigual e em meio sempre a temores de piora caso a crise na zona do euro se acentue.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros inalterados em 1%, após cortes nas duas últimas reuniões, e Draghi afirmou que a inflação ficará acima de 2% por vários meses, mas depois cairá. Ele disse também que vê sinais de estabilização na economia da região em níveis menores e que "a perspectiva econômica está sujeita a incertezas e risco negativo".

Mais cedo, a Espanha vendeu hoje 9,986 bilhões de euros em um leilão de três bônus, quase o dobro do volume pretendido, entre 4 bilhões de euros e 5 bilhões de euros. Já a Itália vendeu 3,5 bilhões de euros em T-bills flexíveis, com yield (retorno ao investidor) médio dos títulos de 12 meses de 2,735%, de 5,952% no leilão realizado em dezembro, um sinal de recuperação da confiança.

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