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Moody's rebaixa perspectiva da Venezuela para negativa

Em comunicado, a agência diz que a nova perspectiva reflete o aumento das incertezas políticas na Venezuela e riscos associados à economia do país

Venezuela: Segundo a agência, o país está muito exposto ao risco de transição por causa da "fraqueza das instituições e da concentração de poder na pessoa do presidente Chávez" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A Moody's manteve os ratings soberanos em moedas local e estrangeira da Venezuela em "B1" e "B2", respectivamente, mas alterou a perspectiva dos ratings para negativa, de estável anteriormente.

Em comunicado, a Moody's diz que a nova perspectiva reflete o aumento das incertezas políticas na Venezuela e riscos associados à economia do país e finanças do governo, após a impossibilidade de o presidente Hugo Chávez tomar posse para seu quarto mandato consecutivo, no último dia 10.

No mês passado, Chávez passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer, em Cuba, onde permanece desde então.

"Apesar da decisão do governo de não convocar novas eleições, como era discutivelmente exigido pela Constituição, uma transição política parece ser iminente - se é que já não está em andamento", comentou a Moody's.

Segundo a agência, a Venezuela está muito exposta ao risco de transição por causa da "fraqueza das instituições e da concentração de poder na pessoa do presidente Chávez."

"Embora este risco já esteja incorporado nos ratings atuais, a perspectiva negativa reflete a maior probabilidade de um rebaixamento caso os riscos de transição se cristalizem, resultando na deterioração de outros fundamentos de crédito," explicou a Moody's.

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São Paulo - A Moody's manteve os ratings soberanos em moedas local e estrangeira da Venezuela em "B1" e "B2", respectivamente, mas alterou a perspectiva dos ratings para negativa, de estável anteriormente.

Em comunicado, a Moody's diz que a nova perspectiva reflete o aumento das incertezas políticas na Venezuela e riscos associados à economia do país e finanças do governo, após a impossibilidade de o presidente Hugo Chávez tomar posse para seu quarto mandato consecutivo, no último dia 10.

No mês passado, Chávez passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer, em Cuba, onde permanece desde então.

"Apesar da decisão do governo de não convocar novas eleições, como era discutivelmente exigido pela Constituição, uma transição política parece ser iminente - se é que já não está em andamento", comentou a Moody's.

Segundo a agência, a Venezuela está muito exposta ao risco de transição por causa da "fraqueza das instituições e da concentração de poder na pessoa do presidente Chávez."

"Embora este risco já esteja incorporado nos ratings atuais, a perspectiva negativa reflete a maior probabilidade de um rebaixamento caso os riscos de transição se cristalizem, resultando na deterioração de outros fundamentos de crédito," explicou a Moody's.

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