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Mercados globais oscilam em torno do zero, de olho em petróleo

São Paulo - Os mercados financeiros globais operavam sem tendência definida nesta quinta-feira, conforme o petróleo oscilava em torno do zero após novos dados sugerindo perda de vigor na retomada econômica global. Por aqui, o Ibovespa avançava acima dos 64 mil pontos, com o suporte de empresas cujos balanços agradaram investidores. Entre elas estavam Braskem […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 13h28.

São Paulo - Os mercados financeiros globais operavam sem tendência definida nesta quinta-feira, conforme o petróleo oscilava em torno do zero após novos dados sugerindo perda de vigor na retomada econômica global.

Por aqui, o Ibovespa avançava acima dos 64 mil pontos, com o suporte de empresas cujos balanços agradaram investidores.

Entre elas estavam Braskem e Vivo , que reportaram forte alta no lucro do primeiro trimestre. BM&FBovespa também avançava, antes de divulgar seu resultado esta noite.

O dólar tinha estabilidade ante o real, enquanto os juros futuros recuavam após a notícia de que as vendas do varejo brasileiro em março ficaram abaixo das expectativas.

A alta foi de 1,2 por cento em março sobre fevereiro e 4,1 por cento contra igual mês do ano anterior. Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês a mês de 1,35 por cento e avanço ano a ano de 4,45 por cento.

Investidores monitoravam ainda comentários do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini que, em evento no Rio de Janeiro, reiterou que o BC tem o compromisso de fechar este ano com a inflação o mais próximo possível do centro da meta, de 4,5 por cento, e que a autoridade monetária tem reagido com firmeza às pressões inflacionárias.

A pauta internacional ditou fraqueza aos mercados logo no início do dia. A China de novo elevou os depósitos compulsórios dos bancos, numa tentativa de conter a inflação, enquanto números mostraram que a produção industrial na zona do euro teve uma queda inesperada em março.

Nos Estados Unidos, as vendas do varejo em abril tiveram o menor crescimento em nove meses. Os estoques empresariais aumentaram bem mais que o esperado em março. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram em linha com as expectativas.

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