Mercados à espera de uma decisão política
Debates no FMI não chegam a conclusão e ruído político deve perseguir a semana
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2011 às 23h10.
São Paulo – A perspectiva para esta semana deve continuar ligada às discussões sobre como resolver os problemas das dívidas dos países europeus do que com qualquer indicador a ser publicado. Os políticos da zona do euro seguem sob pressão após uma reunião do FMI (Fundo Monetário Internacional) neste final de semana ter levantado mais uma vez as possíveis consequências de um calote da Grécia ou do endividamento descontrolado de outros países da região
A expectativa dos ministros de finanças reunidos na reunião do FMI é de que a União Europeia precisa agir, e rápido. O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, lembrou neste domingo que a crise da dívida europeia e a possível consequência dela para o setor bancário é o “maior risco que desafia a economia global hoje”. O temor de Geithner e do mercado é de que uma falta de solução sobre a crise europeia atrapalhe ainda mais a recuperação da economia americana, a maior do mundo.
Agenda
Nos EUA, a semana começa com dados do setor imobiliário. O indicador de vendas de novas casas será publicado às 11h desta segunda-feira. A expectativa consensual, segundo o site briefing.com, é de 293 mil novas negociações no mês de agosto, ante 298 mil em julho.
Depois, ao longo da semana o mercado deve acompanhar os números da confiança do consumidor na terça-feira e dos pedidos de bens duráveis à indústria em agosto, um importante indicador sobre o andamento da economia em agosto, um mês de grande turbulência nos mercados financeiros.
No Brasil, o mercado deve continuar de olho nos índices de preços. Além do IPC-Fipe na segunda-feira, o indicador que deve mesmo importar é o IGP-M de setembro na quinta-feira. Para a equipe do Banco Fator, o resultado deve vir em torno de 0,59%.
São Paulo – A perspectiva para esta semana deve continuar ligada às discussões sobre como resolver os problemas das dívidas dos países europeus do que com qualquer indicador a ser publicado. Os políticos da zona do euro seguem sob pressão após uma reunião do FMI (Fundo Monetário Internacional) neste final de semana ter levantado mais uma vez as possíveis consequências de um calote da Grécia ou do endividamento descontrolado de outros países da região
A expectativa dos ministros de finanças reunidos na reunião do FMI é de que a União Europeia precisa agir, e rápido. O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, lembrou neste domingo que a crise da dívida europeia e a possível consequência dela para o setor bancário é o “maior risco que desafia a economia global hoje”. O temor de Geithner e do mercado é de que uma falta de solução sobre a crise europeia atrapalhe ainda mais a recuperação da economia americana, a maior do mundo.
Agenda
Nos EUA, a semana começa com dados do setor imobiliário. O indicador de vendas de novas casas será publicado às 11h desta segunda-feira. A expectativa consensual, segundo o site briefing.com, é de 293 mil novas negociações no mês de agosto, ante 298 mil em julho.
Depois, ao longo da semana o mercado deve acompanhar os números da confiança do consumidor na terça-feira e dos pedidos de bens duráveis à indústria em agosto, um importante indicador sobre o andamento da economia em agosto, um mês de grande turbulência nos mercados financeiros.
No Brasil, o mercado deve continuar de olho nos índices de preços. Além do IPC-Fipe na segunda-feira, o indicador que deve mesmo importar é o IGP-M de setembro na quinta-feira. Para a equipe do Banco Fator, o resultado deve vir em torno de 0,59%.