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Mercado europeu recua pelo sexto dia seguido

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta quarta-feira, marcando o sexto pregão seguido de perdas, após comentário do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, não sinalizarem novos estímulos para a economia vagarosa dos Estados Unidos. Estrategistas disseram que os mercados podem cair ainda mais, com a perspectiva corporativa começando refletir […]

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 08h40.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta quarta-feira, marcando o sexto pregão seguido de perdas, após comentário do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, não sinalizarem novos estímulos para a economia vagarosa dos Estados Unidos.

Estrategistas disseram que os mercados podem cair ainda mais, com a perspectiva corporativa começando refletir o ambiente econômico pior.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 1,07 por cento, a 1.092 pontos, às 8h20 (horário de Brasília), tendo atingido o menor patamar desde meados de março.

As companhias de mineração estavam em baixa, seguindo o declínio dos metais. As ações da BHP Billiton , Kazakhmys e Rio Tinto perdiam entre 2 e 2,3 por cento. O índice de recursos naturais tem o pior desempenho do ano, em queda de 14 por cento.

Wall Street fechou em baixa na terça-feira, após o discurso de Bernanke.

O custo de proteger as dívidas grega e portuguesa contra moratória subiu, com investidores receosos sobre a possibilidade de uma reestruturação na Grécia e com aversão a risco causada por dados recentes dos EUA.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, pediu uma "contribuição substancial" dos investidores da dívida grega, sugerindo um adiamento em sete anos dos prazos dos bônus gregos.

As ações dos bancos gregos recuavam 2,7 por cento.

Entre outros bancos em queda estavam Deutsche Bank e Intesa SanPaolo , que perdiam 2 e 1,9 por cento, respectivamente.

Ampliando o tom negativo do mercado, as exportações da Alemanha tiveram em abril a maior queda desde janeiro de 2009, segundo a agência de estatísticas oficial do país.

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