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Melhora externa e inflação menor amparam ajuste de alta da bolsa

São Paulo - O principal índice das ações domésticas brasileiro operava em alta nos primeiros negócios desta terça-feira, com redução da aversão ao risco nos mercados globais e atento a notícias em âmbito doméstico. Às 11h27, o Ibovespa subia 1,08 por cento, aos 63.748 pontos. O volume financeiro do pregão somava 1,3 milhão de reais. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 11h39.

São Paulo - O principal índice das ações domésticas brasileiro operava em alta nos primeiros negócios desta terça-feira, com redução da aversão ao risco nos mercados globais e atento a notícias em âmbito doméstico.

Às 11h27, o Ibovespa subia 1,08 por cento, aos 63.748 pontos. O volume financeiro do pregão somava 1,3 milhão de reais.

De acordo com Rafael Dornaus, operador de bolsa da Hencorp Commcor Corretora, o mercado de ações doméstico está basicamente acompanhando a melhora nas bolsas de valores norte-americanas, que na véspera fecharam na mínima em dois meses e meio por preocupações com a saúde da recuperação norte-americana.

"Não saíram mais notícias ruins sobre a Grécia, os mercados norte-americanos estão dando uma recuperada. Essa combinação está ajudando a Bovespa hoje, principalmente setores que tiveram um desempenho pior que o mercado como um todo ontem", comentou, referindo-se a papéis dos segmentos de construção e financeiro.

Na véspera, o Ibovespa caiu 1,98 por cento, maior tombo em quase quatro meses. O mercado brasileiro reagiu ao mau humor em Wall Street, onde o índice Standard and Poor's 500 fechou na segunda-feira no menor nível em dois meses e meio, pressionado por preocupações com o ritmo da recuperação dos Estados Unidos.

Nesta sessão, contudo, os pregões em Nova York avançavam em torno de 0,5 por cento.

Segundo Luiz Nunes, diretor da Claritas Wealth Management, o mercado doméstico também reagia ao alívio nos temores inflacionários, após o IPCA ter marcado em maio a menor taxa desde setembro.

"Se a inflação brasileira realmente se mostrar mais baixa, acredito que a bolsa vai ter todo potencial para subir", disse.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo --referência do governo para definição do regime de metas-- desacelerou a alta em maio a 0,47 por cento, menor valor desde setembro de 2010.

Empresas ligadas aos setores de consumo, construção e financeiro estavam entre as de melhor desempenho. B2W avançava 2,92 por cento, a 22,18 reais; MRV Engenharia ganhava 3,35 por cento, a 14,81 reais; enquanto Santander Brasil apurava alta de 2,73 por cento, a 17,69 reais.

O pregão também era norteado por notícias corporativas.

OGX avançava 1,45 por cento, a 15,40 reais, após informar na noite de segunda-feira em seu novo plano de negócios que tem como meta produzir 730 mil barris de óleo equivalente diários (boe/d) até o fim de 2015 nas bacias de Campos e do Parnaíba.

Cosan mostrava valorização de 1,18 por cento, a 24,89 reais. Investidores repercutiam o salto de 64 por cento no lucro trimestral do grupo, o maior de açúcar e etanol do Brasil, alcançando 480,9 milhões de reais no quarto trimestre fiscal.

O mercado monitorava ainda os desdobramentos de notícias envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, envolvido em indagações sobre sua evolução patrimonial.

Operadores, contudo, não enxergavam impacto significativo sobre os preços.

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São Paulo - O principal índice das ações domésticas brasileiro operava em alta nos primeiros negócios desta terça-feira, com redução da aversão ao risco nos mercados globais e atento a notícias em âmbito doméstico.

Às 11h27, o Ibovespa subia 1,08 por cento, aos 63.748 pontos. O volume financeiro do pregão somava 1,3 milhão de reais.

De acordo com Rafael Dornaus, operador de bolsa da Hencorp Commcor Corretora, o mercado de ações doméstico está basicamente acompanhando a melhora nas bolsas de valores norte-americanas, que na véspera fecharam na mínima em dois meses e meio por preocupações com a saúde da recuperação norte-americana.

"Não saíram mais notícias ruins sobre a Grécia, os mercados norte-americanos estão dando uma recuperada. Essa combinação está ajudando a Bovespa hoje, principalmente setores que tiveram um desempenho pior que o mercado como um todo ontem", comentou, referindo-se a papéis dos segmentos de construção e financeiro.

Na véspera, o Ibovespa caiu 1,98 por cento, maior tombo em quase quatro meses. O mercado brasileiro reagiu ao mau humor em Wall Street, onde o índice Standard and Poor's 500 fechou na segunda-feira no menor nível em dois meses e meio, pressionado por preocupações com o ritmo da recuperação dos Estados Unidos.

Nesta sessão, contudo, os pregões em Nova York avançavam em torno de 0,5 por cento.

Segundo Luiz Nunes, diretor da Claritas Wealth Management, o mercado doméstico também reagia ao alívio nos temores inflacionários, após o IPCA ter marcado em maio a menor taxa desde setembro.

"Se a inflação brasileira realmente se mostrar mais baixa, acredito que a bolsa vai ter todo potencial para subir", disse.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo --referência do governo para definição do regime de metas-- desacelerou a alta em maio a 0,47 por cento, menor valor desde setembro de 2010.

Empresas ligadas aos setores de consumo, construção e financeiro estavam entre as de melhor desempenho. B2W avançava 2,92 por cento, a 22,18 reais; MRV Engenharia ganhava 3,35 por cento, a 14,81 reais; enquanto Santander Brasil apurava alta de 2,73 por cento, a 17,69 reais.

O pregão também era norteado por notícias corporativas.

OGX avançava 1,45 por cento, a 15,40 reais, após informar na noite de segunda-feira em seu novo plano de negócios que tem como meta produzir 730 mil barris de óleo equivalente diários (boe/d) até o fim de 2015 nas bacias de Campos e do Parnaíba.

Cosan mostrava valorização de 1,18 por cento, a 24,89 reais. Investidores repercutiam o salto de 64 por cento no lucro trimestral do grupo, o maior de açúcar e etanol do Brasil, alcançando 480,9 milhões de reais no quarto trimestre fiscal.

O mercado monitorava ainda os desdobramentos de notícias envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, envolvido em indagações sobre sua evolução patrimonial.

Operadores, contudo, não enxergavam impacto significativo sobre os preços.

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