Mau humor no exterior fortalece dólar na abertura
No Brasil, as atenções estarão nos discursos da presidente Dilma Rousseff, que participa de dois eventos esta manhã no Rio Grande do Sul
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2013 às 10h10.
São Paulo - O mercado de câmbio reflete cautela na abertura, em leve alta, atento à divulgação da pesada agenda de indicadores dos Estados Unidos, aos problemas de dívida em Portugal, Irlanda, e ao pedido de ajuda financeira extra feito pelo Chipre.
Aliás, o resgate ao Chipre deve ser discutido hoje durante a reunião do Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do Euro, em Dublin, na Irlanda.
No Brasil, as atenções estarão nos discursos da presidente Dilma Rousseff, que participa de dois eventos esta manhã no Rio Grande do Sul e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em São Paulo.
Às 9h23, o dólar à vista no balcão mantinha a cotação da abertura, em alta de 0,15%, a R$ 1,980. O dólar para maio de 2013 subia 0,15%, a R$ 1,985.
"Há uma discussão sobre a taxa de juro (Selic), que está influenciando o dólar. Mas hoje o comportamento do câmbio deve se guiar pelos movimentos no exterior após os dados dos Estados Unidos", comentou há pouco um operador de tesouraria de um banco nacional. Segundo ele, não há expectativa de que Dilma dê sinais que orientem o mercado antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 16 e 17.
Desde a última sexta-feira, o dólar à vista se mantém abaixo de R$ 2,00 e fechou em queda ao longo desta semana, com exceção da segunda-feira. Ontem, a moeda americana encerrou quase estável, cotada a R$ 1,9770 (-0,05%), enquanto o dólar para maio de 2013 fechou em alta de 0,05%, a R$ 1,982.
Nesta manhã, o dólar sobe ante o euro e moedas ligadas a commodities. Às 8h41, o euro caía a US$ 1,3057, de US$ 1,3101 no fim da tarde de ontem. O dólar caía a 99,23 ienes, de 99,68 ienes no fim da tarde de ontem.
O dólar subia ante o dólar neozelandês (+0,44%); o dólar canadense (+0,21%); o dólar australiano (+0,20%); a lira turca (+0,21%); a rupia indiana (+0,41%); o rublo russo (+0,42%).
Na Europa, as bolsas refletem o mau humor do investidor diante das incertezas com Portugal e Irlanda. Os dois países aguardam pela extensão dos vencimentos de seus empréstimos, mas há um entrave político em Portugal que pode atrapalhar as negociações.
Já o Chipre pede a ampliação do pacote de resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13,09 bilhões), mas a Alemanha disse que não haverá ajuda extra. Segundo Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, a soma atual de resgate já é "muito alta".
Nos EUA, os destaques são o índice de preços ao consumidor de março (PPI) e vendas no varejo de março, ambos às 9h30; além do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan na preliminar de abril (10h55).
Para além da Europa, os investidores acompanham a divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos, como as vendas no varejo e o sentimento do consumidor, além do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke.
São Paulo - O mercado de câmbio reflete cautela na abertura, em leve alta, atento à divulgação da pesada agenda de indicadores dos Estados Unidos, aos problemas de dívida em Portugal, Irlanda, e ao pedido de ajuda financeira extra feito pelo Chipre.
Aliás, o resgate ao Chipre deve ser discutido hoje durante a reunião do Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do Euro, em Dublin, na Irlanda.
No Brasil, as atenções estarão nos discursos da presidente Dilma Rousseff, que participa de dois eventos esta manhã no Rio Grande do Sul e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em São Paulo.
Às 9h23, o dólar à vista no balcão mantinha a cotação da abertura, em alta de 0,15%, a R$ 1,980. O dólar para maio de 2013 subia 0,15%, a R$ 1,985.
"Há uma discussão sobre a taxa de juro (Selic), que está influenciando o dólar. Mas hoje o comportamento do câmbio deve se guiar pelos movimentos no exterior após os dados dos Estados Unidos", comentou há pouco um operador de tesouraria de um banco nacional. Segundo ele, não há expectativa de que Dilma dê sinais que orientem o mercado antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 16 e 17.
Desde a última sexta-feira, o dólar à vista se mantém abaixo de R$ 2,00 e fechou em queda ao longo desta semana, com exceção da segunda-feira. Ontem, a moeda americana encerrou quase estável, cotada a R$ 1,9770 (-0,05%), enquanto o dólar para maio de 2013 fechou em alta de 0,05%, a R$ 1,982.
Nesta manhã, o dólar sobe ante o euro e moedas ligadas a commodities. Às 8h41, o euro caía a US$ 1,3057, de US$ 1,3101 no fim da tarde de ontem. O dólar caía a 99,23 ienes, de 99,68 ienes no fim da tarde de ontem.
O dólar subia ante o dólar neozelandês (+0,44%); o dólar canadense (+0,21%); o dólar australiano (+0,20%); a lira turca (+0,21%); a rupia indiana (+0,41%); o rublo russo (+0,42%).
Na Europa, as bolsas refletem o mau humor do investidor diante das incertezas com Portugal e Irlanda. Os dois países aguardam pela extensão dos vencimentos de seus empréstimos, mas há um entrave político em Portugal que pode atrapalhar as negociações.
Já o Chipre pede a ampliação do pacote de resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13,09 bilhões), mas a Alemanha disse que não haverá ajuda extra. Segundo Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, a soma atual de resgate já é "muito alta".
Nos EUA, os destaques são o índice de preços ao consumidor de março (PPI) e vendas no varejo de março, ambos às 9h30; além do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan na preliminar de abril (10h55).
Para além da Europa, os investidores acompanham a divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos, como as vendas no varejo e o sentimento do consumidor, além do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke.