Marfrig tem maior alta do Ibovespa em maio
Índice terminou o mês com desvalorização de 0,75%, interrompendo série de dois meses no azul
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 19h04.
São Paulo- O Ibovespa terminou maio com desvalorização de 0,75 por cento, interrompendo série de dois meses no azul.
Veja as ações que foram destaque de alta e baixa no acumulado do mês:
Maiores Altas
Marfrig : +27,40%
A companhia de alimentos teve sua melhor performance mensal desde fevereiro de 2012, quando havia subido 31,5 por cento.
De acordo com o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves, o mercado reagiu bem à redução na alavancagem da companhia, mostrada no balanço do primeiro trimestre.
Além disso, a companhia tem visto um cenário externo favorável e estuda a abertura de capital de suas unidades no exterior como forma de acelerar seu crescimento orgânico e reduzir o endividamento.
O Citi elevou a recomendação da empresa de "neutra" para "compra" nesta sexta, com aumento do preço-alvo para 6,75 reais ante 5,40 reais, citando estimativas melhores para o fluxo de caixa, melhora de gestão do capital de giro e iniciativas para reduzir a alavancagem.
Kroton : +19,59% e Anhanguera : +16,67%
No início de maio, a Kroton e a Anhanguera anunciaram mudança na relação de troca proposta para a união das companhias, reduzindo o valor atribuído na Anhanguera na operação.
O anúncio ocorreu antes da aprovação da fusão das empresas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que ocorreu no dia 14 e agradou o mercado, temeroso de que a união não ocorresse.
A fusão cria uma gigante com valor de mercado de 22 bilhões de reais e um conjunto de mais de 1 milhão de alunos no país.
O desempenho das companhias também é visto com bons olhos por investidores.
A Kroton viu o lucro líquido subir 59,5 por cento no primeiro trimestre ante igual etapa do ano passado, beneficiada pelo aumento na base de alunos e do ticket médio pago à companhia. A Anhanguera teve crescimento de 18 por cento no lucro líquido.
Maiores Baixas
Eletrobras PN : -11,81% e Eletrobras ON : -10,71%
As ações da Eletrobras foram alvo de realização de lucros de investidores, depois de dispararem em março e abril conforme pesquisas de intenções de voto e aprovação para a eleição de outubro mostraram queda da presidente Dilma Rousseff, criticada pela intervenção considerada excessiva nas estatais.
O papel ordinário da companhia, por exemplo, chegou a acumular alta de 77 por cento entre a mínima de fechamento em março e a máxima de fechamento de abril.
"Como não houve notícias novas mostrando que algo mudou no fundamento das estatais, o mercado ficou sem novidade e não teve como manter a pressão de alta", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.
Usiminas : -9,52%
A siderúrgica tem sofrido com as previsões pessimistas sobre o segundo trimestre, para quando distribuidores de aços planos esperam volume de vendas relativamente ruim em relação ao ano passado.
Em abril, executivos alertaram que a produção de veículos do Brasil ficaria abaixo do primeiro trimestre, contrariando tendência do setor. A produção em abril caiu 21,4 por cento, e as vendas de maio sinalizam para queda.
São Paulo- O Ibovespa terminou maio com desvalorização de 0,75 por cento, interrompendo série de dois meses no azul.
Veja as ações que foram destaque de alta e baixa no acumulado do mês:
Maiores Altas
Marfrig : +27,40%
A companhia de alimentos teve sua melhor performance mensal desde fevereiro de 2012, quando havia subido 31,5 por cento.
De acordo com o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves, o mercado reagiu bem à redução na alavancagem da companhia, mostrada no balanço do primeiro trimestre.
Além disso, a companhia tem visto um cenário externo favorável e estuda a abertura de capital de suas unidades no exterior como forma de acelerar seu crescimento orgânico e reduzir o endividamento.
O Citi elevou a recomendação da empresa de "neutra" para "compra" nesta sexta, com aumento do preço-alvo para 6,75 reais ante 5,40 reais, citando estimativas melhores para o fluxo de caixa, melhora de gestão do capital de giro e iniciativas para reduzir a alavancagem.
Kroton : +19,59% e Anhanguera : +16,67%
No início de maio, a Kroton e a Anhanguera anunciaram mudança na relação de troca proposta para a união das companhias, reduzindo o valor atribuído na Anhanguera na operação.
O anúncio ocorreu antes da aprovação da fusão das empresas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que ocorreu no dia 14 e agradou o mercado, temeroso de que a união não ocorresse.
A fusão cria uma gigante com valor de mercado de 22 bilhões de reais e um conjunto de mais de 1 milhão de alunos no país.
O desempenho das companhias também é visto com bons olhos por investidores.
A Kroton viu o lucro líquido subir 59,5 por cento no primeiro trimestre ante igual etapa do ano passado, beneficiada pelo aumento na base de alunos e do ticket médio pago à companhia. A Anhanguera teve crescimento de 18 por cento no lucro líquido.
Maiores Baixas
Eletrobras PN : -11,81% e Eletrobras ON : -10,71%
As ações da Eletrobras foram alvo de realização de lucros de investidores, depois de dispararem em março e abril conforme pesquisas de intenções de voto e aprovação para a eleição de outubro mostraram queda da presidente Dilma Rousseff, criticada pela intervenção considerada excessiva nas estatais.
O papel ordinário da companhia, por exemplo, chegou a acumular alta de 77 por cento entre a mínima de fechamento em março e a máxima de fechamento de abril.
"Como não houve notícias novas mostrando que algo mudou no fundamento das estatais, o mercado ficou sem novidade e não teve como manter a pressão de alta", disse o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil.
Usiminas : -9,52%
A siderúrgica tem sofrido com as previsões pessimistas sobre o segundo trimestre, para quando distribuidores de aços planos esperam volume de vendas relativamente ruim em relação ao ano passado.
Em abril, executivos alertaram que a produção de veículos do Brasil ficaria abaixo do primeiro trimestre, contrariando tendência do setor. A produção em abril caiu 21,4 por cento, e as vendas de maio sinalizam para queda.