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Manchester United pede para ter ações lançadas em NY

United afirma que oferece ações de classe A até US$ 100 milhões

Kun Agüero, do Manchester City: O trâmite ainda está em fase preliminar, e essa é apenas uma estimativa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 20h44.

Nova York - O Manchester United apresentou nesta terça-feira à Comissão da Bolsa de Valores (SEC) dos Estados Unidos um projeto com a intenção de ter ações lançadas na bolsa de Nova York.

No documento apresentado às autoridades americanas, o United afirma que oferece ações de classe A até US$ 100 milhões. O trâmite, no entanto, ainda está em fase preliminar, e essa é apenas uma estimativa.

O tradicional clube de futebol inglês não detalha no texto enviado à SEC o volume de ações que colocará no mercado nem a data em que as disponibilizará, mas diz que haverá dois tipos delas e que os direitos de seus donos serão os mesmos.

O United informou no documento preliminar que têm 659 milhões de torcedores em 39 países do mundo, conforme uma pesquisa realizada pela empresa britânica Kantar e do qual participaram 54 mil pessoas.

''Somos um das equipes esportivas mais populares e bem-sucedidas do mundo, e praticamos o esporte com mais espectadores do mundo'', destaca o clube que conta com os brasileiros Fábio, Rafael e Anderson no elenco profissional.

Fundado em 1878, o United afirma que nesses 134 anos de história conquistou 60 troféus, o que o permitiu se transformar em ''uma marca líder e ter uma comunidade global de 659 milhões de fãs''.

Além disso, o documento salienta que essa plataforma mundial lhes permite gerar receitas significativas de várias fontes diferentes, incluindo o patrocínio, o merchandising, os produtos licenciados, assim como na televisão e em outros meios de comunicação.


''Temos acordos com empresas líderes como Nike, Aon e DHL, que querem acesso e exposição junto à nossa comunidade de torcedores e associação com nossa marca'', destacou o clube.

O United informou também que em 2011 teve um lucro de 12,6 milhões de libras (R$ 39,7 milhões) e receita de 331 milhões de libras (mais de R$ 1 bilhão).

Ainda de acordo com o texto, os eventos esportivos do clube de Manchester na última temporada geraram uma audiência de 4 bilhões de telespectadores, segundo dados da empresa Future Data, que apontou que cada um dos jogos dos ''Diabos Vermelhos'' gerou uma audiência média de 49 milhões de telespectadores.

Em 2011, foram vendidos 5 milhões de objetos com a marca do Manchester em 130 países, dos quais 2 milhões foram as camisas oficiais, em 10 mil estabelecimentos do mundo todo.

O Manchester United revelou à Comissão da Bolsa de Valores dos EUA que pretende expandir o número de patrocinadores globais e regionais e desenvolver a venda a varejo de marcas registradas de produtos e roupa.

O clube também quer explorar as novas oportunidades dos meios de comunicação e telefonia celular, assim como reforçar o alcance e a distribuição de seus direitos de emissão, que já existem em 54 países, e diversificar as receitas e os lucros.

Entre os fatores de risco, o United menciona os desafios do setor, que incluem ''entre outros, a concorrência por jogadores importantes, o aumento dos custos operacionais como os relacionados a salários e transferências de atletas e a capacidade para tramitar o crescimento do clube de forma eficiente''.

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Nova York - O Manchester United apresentou nesta terça-feira à Comissão da Bolsa de Valores (SEC) dos Estados Unidos um projeto com a intenção de ter ações lançadas na bolsa de Nova York.

No documento apresentado às autoridades americanas, o United afirma que oferece ações de classe A até US$ 100 milhões. O trâmite, no entanto, ainda está em fase preliminar, e essa é apenas uma estimativa.

O tradicional clube de futebol inglês não detalha no texto enviado à SEC o volume de ações que colocará no mercado nem a data em que as disponibilizará, mas diz que haverá dois tipos delas e que os direitos de seus donos serão os mesmos.

O United informou no documento preliminar que têm 659 milhões de torcedores em 39 países do mundo, conforme uma pesquisa realizada pela empresa britânica Kantar e do qual participaram 54 mil pessoas.

''Somos um das equipes esportivas mais populares e bem-sucedidas do mundo, e praticamos o esporte com mais espectadores do mundo'', destaca o clube que conta com os brasileiros Fábio, Rafael e Anderson no elenco profissional.

Fundado em 1878, o United afirma que nesses 134 anos de história conquistou 60 troféus, o que o permitiu se transformar em ''uma marca líder e ter uma comunidade global de 659 milhões de fãs''.

Além disso, o documento salienta que essa plataforma mundial lhes permite gerar receitas significativas de várias fontes diferentes, incluindo o patrocínio, o merchandising, os produtos licenciados, assim como na televisão e em outros meios de comunicação.


''Temos acordos com empresas líderes como Nike, Aon e DHL, que querem acesso e exposição junto à nossa comunidade de torcedores e associação com nossa marca'', destacou o clube.

O United informou também que em 2011 teve um lucro de 12,6 milhões de libras (R$ 39,7 milhões) e receita de 331 milhões de libras (mais de R$ 1 bilhão).

Ainda de acordo com o texto, os eventos esportivos do clube de Manchester na última temporada geraram uma audiência de 4 bilhões de telespectadores, segundo dados da empresa Future Data, que apontou que cada um dos jogos dos ''Diabos Vermelhos'' gerou uma audiência média de 49 milhões de telespectadores.

Em 2011, foram vendidos 5 milhões de objetos com a marca do Manchester em 130 países, dos quais 2 milhões foram as camisas oficiais, em 10 mil estabelecimentos do mundo todo.

O Manchester United revelou à Comissão da Bolsa de Valores dos EUA que pretende expandir o número de patrocinadores globais e regionais e desenvolver a venda a varejo de marcas registradas de produtos e roupa.

O clube também quer explorar as novas oportunidades dos meios de comunicação e telefonia celular, assim como reforçar o alcance e a distribuição de seus direitos de emissão, que já existem em 54 países, e diversificar as receitas e os lucros.

Entre os fatores de risco, o United menciona os desafios do setor, que incluem ''entre outros, a concorrência por jogadores importantes, o aumento dos custos operacionais como os relacionados a salários e transferências de atletas e a capacidade para tramitar o crescimento do clube de forma eficiente''.

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