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Maioria dos índices recua; Nikkei sobe por farmacêuticas

Ativos considerados porto seguro como o iene e títulos dos EUA subiram após médico norte-americano testar positivo para Ebola

Bolsa de Xangai: às 7h55, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,03 por cento (Qilai Shen/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 07h27.

Tóquio - A maioria das bolsas asiáticas fechou em queda nesta sexta-feira, enquanto ativos considerados porto seguro como o iene e títulos dos Estados Unidos subiram após um médico norte-americano que retornou a Nova York vindo da África Ocidental testar positivo para ebola.

Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,03 por cento, embora o índice Nikkei do Japão ter contrariado a tendência e avançado 1,01 por cento, puxado por ganhos em companhias farmacêuticas.

"Justamente quando os mercados conseguiram algum alívio sobre a economia mundial, recebemos estas notícias. Obviamente as pessoas que acabaram de fazer apostas de alta (sobre a economia) vão fechar suas posições, já que ninguém é capaz de dizer exatamente o que vai acontecer", disse o chefe de negociação cambial da unidade de Tóquio de um banco ocidental.

O primeiro caso diagnosticado de Ebola no centro financeiro mundial de Nova York fez com que investidores corressem para ativos tradicionalmente considerados seguros.

Os preços de ativos de risco haviam avançado na quinta-feira após resultados corporativos positivos e dados econômicos sólidos nos EUA e avanço inesperado na confiança empresarial na zona do euro terem ajudado a aliviar preocupações de que a economia mundial está perdendo ímpeto.

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"Justamente quando os mercados conseguiram algum alívio sobre a economia mundial, recebemos estas notícias. Obviamente as pessoas que acabaram de fazer apostas de alta (sobre a economia) vão fechar suas posições, já que ninguém é capaz de dizer exatamente o que vai acontecer", disse o chefe de negociação cambial da unidade de Tóquio de um banco ocidental.

O primeiro caso diagnosticado de Ebola no centro financeiro mundial de Nova York fez com que investidores corressem para ativos tradicionalmente considerados seguros.

Os preços de ativos de risco haviam avançado na quinta-feira após resultados corporativos positivos e dados econômicos sólidos nos EUA e avanço inesperado na confiança empresarial na zona do euro terem ajudado a aliviar preocupações de que a economia mundial está perdendo ímpeto.

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