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Maioria de gestores ignora diversidade de gênero ao investir, diz estudo

Falta de pressão por parte de investidores prejudica a iniciativa do setor para colocar mais mulheres na liderança, segundo pesquisa

EUA: Estátua da garota instalada em frente ao icônico touro de Wall Street (Drew Angerer/Getty Images)

EUA: Estátua da garota instalada em frente ao icônico touro de Wall Street (Drew Angerer/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 14h47.

Menos da metade dos gestores de ativos considera a diversidade de gênero ao pesquisar possíveis investimentos, o que prejudica a iniciativa do setor para colocar mais mulheres na liderança, segundo pesquisa da consultoria de pensões Redington.

Cerca de 47% leva em consideração o perfil de gênero de uma empresa, segundo pesquisa com mais de 100 gestores globais com US$ 10 trilhões em ativos combinados sob gestão.

O ponto cego do setor se estende às próprias empresas: as mulheres respondem por menos de 25% das equipes de investimento de dois terços dos gestores de recursos. Ao mesmo tempo, organizações do setor como a Associação de Investimentos aumentam a pressão sobre empresas listadas que não atendem às expectativas de diversidade.

“Embora nossa pesquisa mostre claramente que muitos gestores de ativos entendem a importância de uma melhor diversidade de gênero e estejam tomando medidas para medi-la e monitorá-la, vemos uma imagem muito confusa de como isso se traduz em estruturas de equipe e tomada de decisões”, disse Nick Samuels, responsável por pesquisa de gestores na Redington.

Gestores de ativos e governos há anos chamam a atenção de empresas listadas que não contratam nem promovem a diversidade de forma mais ampla. A Associação de Investimentos disse neste mês que quase 75% das maiores empresas do Reino Unido não divulgaram a composição étnica de seus conselhos em reuniões de acionistas deste ano.

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