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Magazine Luiza dispara 17% na bolsa com acordo milionário

A varejista informou hoje que renovou acordo de aliança com o BNP Paribas Cardif para a sua joint venture de garantia estendida

Por conta da renovação, a empresa receberá em 21 de dezembro 330 milhões de reais (Divulgação/Endeavor)

Karla Mamona

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 10h39.

São Paulo - As ações do Magazine Luiza registravam ganhos de 17,37% nesta terça-feira. Com isso, os papéis eram negociados a 9,19 reais.

A varejista informou hoje que renovou acordo de aliança com o BNP Paribas Cardif para a sua joint venture de garantia estendida Luizaseg, ampliando a parceria entre as empresas por mais dez anos.

A Luizaseg foi criada em 2005 pela associação da varejista com a Cardif e vende garantia estendida para produtos como eletroeletrônicos.

Em comunicado enviado ao mercado, o Magazine Luiza explicou que o acordo foi estendido até 31 de dezembro de 2025. Por conta da renovação, a empresa receberá em 21 de dezembro 330 milhões de reais.

O valor está parcialmente sujeito ao cumprimento de determinadas metas do plano de negócios, incluindo o lançamento de novos produtos, disse a companhia.

Para financiar a renovação de acordo de distribuição da Magazine Luiza com a Luizaseg, que também foi renovado, a varejista e a Cardif farão aumento de capital na Luizaseg de 55 milhões de reais cada uma

Fechamento de capital

Na semana passada, as ações da companhia chegaram a subir 12% após a presidente do Conselho de Administração, Luiza Helena Trajano, afirmar que a empresa pode considerar fechar capital, diante da queda do valor das ações e da redução do volume de papéis em negociação no mercado.

Entretanto, na sexta-feira, a empresa publicou um comunicado negando a possibilidade de sair da bolsa. Em nota, o Conselho de Administração da varejista afirmou não está considerando a alternativa de fechar o capital da empresa neste momento.

"Nesta data, o fechamento de capital não é uma alternativa que esteja sendo considerada pelo Conselho de Administração da companhia, tampouco pela Sra. Luiza Helena Trajano, que apenas explicou que tal hipótese é uma entre várias alternativas possíveis para companhias abertas em situações semelhantes", disse o comunicado.

Segundo o documento, ao responder questionamento de analista durante encontro com investidores, Luiza explicou que o Conselho nunca discutiu esse assunto, "que poderia ser uma possibilidade".

São Paulo - Em 2015 um total de 18 empresas brasileiras perderam seu grau de investimento por pelo menos uma das três principais agências de classificação de risco, Fitch , Standard & Poor's e Moody's . O selo de bom pagador é importande porque indica a investidores de todo o mundo o grau de segurança que terão ao aplicar seu dinheiro naquela empresa. Quanto melhor o grau da empresa, maior a chance de o compromisso firmado na compra ser honrado. Dentre as 18 empresas que perderam o selo, oito são listadas na BM&FBovespa . A situação mais crítica é a das estatais Petrobras e Eletrobras e também do banco BTG Pactual , que perderam seu grau de investimento por duas das três principais agências. Navegue pelas fotos a seguir e confira.
  • 2. Petrobras

    2 /13(Ueslei Marcelino/Reuters)

  • Veja também

    AgênciaMoody's
    Nota de crédito atualBa2
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    Preço da açãoR$7,19
  • 3. Petrobras

    3 /13(Germano Lüders / EXAME)

  • AgênciaStandard & Poor's
    Nota de crédito atualBB
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (PETR3) no ano (até 07/12)-9%
    Preço da açãoR$8,64
  • 4. Eletrobras

    4 /13(Adriano Machado/Bloomberg)

    AgênciaMoody's
    Nota de crédito atualBa2
    Data do rebaixamentoMaio de 2015
    Desempenho da ação (ELET3) no ano (até 04/12)-3%
    Preço da açãoR$5,61
  • 5. Eletrobras

    5 /13(Adriano Machado/Bloomberg)

    AgênciaStandard & Poor's
    Nota de crédito atualBB+
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (ELET6) no ano (até 07/12)+26%
    Preço da açãoR$10,20
  • 6. Sabesp

    6 /13(Divulgação)

    AgênciaSabesp
    Nota de crédito atualBa1
    Data do rebaixamentoAgosto de 2015
    Desempenho da ação (SBSP3) no ano (até 07/12)+9%
    Preço da açãoR$18,25
  • 7. Banco Banrisul

    7 /13(Marcos Campos/Divulgação)

    AgênciaMoody's
    Nota de crédito atualBa1
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (BRSR6) no ano (até 04/12)-57%
    Preço da açãoR$5,48
  • 8. Banco do Brasil

    8 /13(Pilar Olivares/REUTERS)

    AgênciaStandard & Poor's
    Nota de crédito atualBB+
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (BBAS3) no ano (até 07/12)-20%
    Preço da açãoR$17,25
  • 9. Bradesco

    9 /13(Bloomberg News/Pedro Lobo)

    AgênciaStandard & Poor's
    Nota de crédito atualBB+
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (BBDC4) no ano (até 04/12)-25%
    Preço da açãoR$21,37
  • 10. Santander

    10 /13(Pilar Olivares/REUTERS)

    AgênciaStandard & Poor's
    Nota de crédito atualBB+
    Data do rebaixamentoOutubro de 2015
    Desempenho da ação (SANB11) no ano (até 04/12)+26%
    Preço da açãoR$15,71
  • 11. BTG Pactual

    11 /13(Flavio Santana/Biofoto/EXAME.com)

    AgênciaMoody's
    Nota de crédito atualBa2
    Data do rebaixamentoDezembro de 2015
    Desempenho da ação (BBTG11) no ano (até 07/12)-35%
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  • 12. BTG Pactual

    12 /13(Gustavo Kahil / Exame.com)

    AgênciaFitch
    Nota de crédito atualBB-
    Data do rebaixamentoDezembro de 2015
    Desempenho da ação (BBTG11) no ano (até 07/12)-35%
    Preço da açãoR$17,58
  • 13. Veja agora as ações que mais perderam liquidez na bolsa em 12 meses

    13 /13(Marcos Issa/Bloomberg)

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