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Light lidera perdas após rebaixamento de ações; Ibovespa sobe

Hoje investidores de todo o mundo voltam suas atenções aos EUA, que votam o plano para elevar o teto da dívida

Ibovespa operam no terreno positivo nesta quinta-feira; na semana cai 2% (Germano Lüders/EXAME)

Ibovespa operam no terreno positivo nesta quinta-feira; na semana cai 2% (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 12h11.

São Paulo – Com desempenho negativo em 2% na semana, o Ibovespa opera no terreno de ganhos nesta quinta-feira (28). Na máxima do pregão, o principal índice da bolsa brasileira registrava alta de 1,5%, aos 59.166 pontos.

Hoje investidores de todo o mundo voltam suas atenções aos Estados Unidos, onde a Câmara vota o plano do republicano presidente da casa. Se aprovado, seguirá para o Senado, onde as chances de aprovação são reduzidas.

O passo seguinte, nesse caso, será votar o plano do senador democrata presidente do Senado, que também tem baixa popularidade. Se nenhum dos dois planos for aprovado, as negociações devem se arrastar para até a próxima terça-feira.

Segundo o Departamento do Trabalho, os números de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedidos de auxílio-desemprego caiu 24 mil na semana passada, superando a previsão dos economistas de que não haveria alteração no número de solicitações. Assim, a média de pedidos feitos na semana passada recuou para 398 mil, abaixo de 400 mil solicitações pela primeira vez desde 2 de abril.

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CSN e Usiminas

A Companhia Siderúrgica Nacional anunciou que voltou a elevar sua participação na Usiminas, passando a deter 10,84% das ações ordinárias e 10,20% das ações preferenciais da rival. No final de abril, a participação da CSN na Usiminas correspondia a 10,01% das ações ordinárias e a 5,25% das ações preferenciais.

Em comunicado ao mercado, a empresa não informou quanto desembolsou na compra dos papéis, que nos últimos meses acumulam forte desvalorização.

As ações ordinárias da Usiminas chegaram alcançar o topo de valorização do Ibovespa na primeira hora de pregão, com alta de 2,6%, aos 21,40 reais. As ações ordinárias da Cosan também operam no azul, com valorização máxima de 1% nesta sessão, valendo 23,15.

Redecard

A Redecard ganha os holofotes nesta quinta-feira e assume a ponta positiva do Ibovespa. Na máxima, as ações ordinárias da empresa de meios de pagamento eletrônicos subiam 6,7%, ao preço de 26,69 reais.

A empresa divulgou na noite desta quarta-feira lucro líquido de 322,6 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 13,9 por cento em relação aos 374,6 milhões de reais um ano antes.

A previsão média de analistas consultados pela Reuters era de lucro de 288 milhões de reais no período.

A Redecard atribui a queda em seu lucro do segundo a impactos de custos e despesas e à redução na taxa líquida de desconto (o que a empresa cobra pela prestação de serviço sobre a venda no débito), que passou de 1,43% em 2010 para 1,15% nesse trimestre. As ações acumulam ganhos de 29% em 2011.


Dasa

As ações ordinárias da Diagnósticos da América (Dasa) amargam um pregão de perdas. Os papéis caíam 4,2% na mínima do dia, vendidos a 17,86 reais. Os investidores repercutem a notícia de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai suspender a fusão entre a Dasa e a MD1 Diagnósticos, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta quinta-feira (28).

O Cade está preocupado com a diminuição da concorrência que a união das duas empresas pode gerar no setor, concentrando 55% do mercado de diagnósticos laboratoriais.

Segundo o jornal, as empresas podem assinar um acordo para manter a separação de suas estruturas ou podem deixar que os conselheiros do Cade decidam os termos da fusão.

No entanto, se nenhuma das providências forem tomadas, o órgão antitruste pode determinar medida cautelar e suspender a operação de união.

Light

Hoje a ponta negativa do Ibovespa é representada pelas ações ordinárias da Light, que chegavam a cair 2,8% no início da tarde.

A empresa teve sua recomendação rebaixada de “compra” para “neutra” pelo analista Antonio Junqueira, do Banco BTG Pactual SA. O preço alvo por ação em 12 meses é de 33 reais. As informações são da Bloomberg.

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