Juros sobem puxados por resultado dos dados fiscais
Essa direção prevalece em meio à percepção de que o Banco Central iniciou, na quarta-feira, 29, um ciclo de aperto monetário
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 11h06.
Após oscilarem na abertura do pregão desta sexta-feira, 31, entre altas e baixas, sem viés definido, as taxas de juros futuros firmaram a trajetória de recomposição de prêmios, dando continuidade ao forte movimento já observado ontem.
Essa direção prevalece em meio à percepção de que o Banco Central iniciou, na quarta-feira, 29, um ciclo de aperto monetário, que se estenderá ao longo do primeiro semestre de 2015, pelo menos, de acordo com operadores.
Os profissionais afirmam que há ainda a influência dos ganhos do dólar ante o real. Os resultados fiscais do governo divulgados nesta manhã, com déficit maior que o esperado, também alimentam a pressão.
Às 11h08, na BM&FBovespa, os DIs para julho e outubro de 2015 estavam nas máximas, com taxas de 11,91% e 12,13%, de 11,88% e 12,08% nos ajustes de ontem, respectivamente.
Já entre os vértices intermediários e longos, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 12,22%, de 12,16% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2017 estava em 12,32%, de 12,23%; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 12,07%, de 12,09%, na mesma base de comparação.
O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 25,491 bilhões em setembro, conforme informou há pouco o Banco Central. Pela série histórica da instituição, este é o pior resultado da história.
Antes, o maior déficit havia sido registrado em dezembro de 2008, quando ficou negativo em R$ 20,951 bilhões. Esta é ainda a primeira vez que o BC registra déficit no resultado do setor público no acumulado do ano ( R$ 15,286 bilhões).
Após oscilarem na abertura do pregão desta sexta-feira, 31, entre altas e baixas, sem viés definido, as taxas de juros futuros firmaram a trajetória de recomposição de prêmios, dando continuidade ao forte movimento já observado ontem.
Essa direção prevalece em meio à percepção de que o Banco Central iniciou, na quarta-feira, 29, um ciclo de aperto monetário, que se estenderá ao longo do primeiro semestre de 2015, pelo menos, de acordo com operadores.
Os profissionais afirmam que há ainda a influência dos ganhos do dólar ante o real. Os resultados fiscais do governo divulgados nesta manhã, com déficit maior que o esperado, também alimentam a pressão.
Às 11h08, na BM&FBovespa, os DIs para julho e outubro de 2015 estavam nas máximas, com taxas de 11,91% e 12,13%, de 11,88% e 12,08% nos ajustes de ontem, respectivamente.
Já entre os vértices intermediários e longos, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 12,22%, de 12,16% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2017 estava em 12,32%, de 12,23%; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 12,07%, de 12,09%, na mesma base de comparação.
O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 25,491 bilhões em setembro, conforme informou há pouco o Banco Central. Pela série histórica da instituição, este é o pior resultado da história.
Antes, o maior déficit havia sido registrado em dezembro de 2008, quando ficou negativo em R$ 20,951 bilhões. Esta é ainda a primeira vez que o BC registra déficit no resultado do setor público no acumulado do ano ( R$ 15,286 bilhões).