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Juros futuros têm queda em meio a liquidez reduzida

"Como não havia nenhuma notícia mais importante, o mercado se apegou também à queda do IPCA ponta da FGV para corrigir as taxas", disse profissional da área

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (55.645 contratos) marcava 7,43%, igual ao ajuste de sexta-feira (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 17h00.

São Paulo - Em um dia de noticiário fraco e de liquidez reduzida, as taxas futuras de juros corrigiram a leve alta de sexta-feira, 03, e tiveram um pregão de queda, acompanhando o exterior titubeante e reagindo também à desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na leitura diária da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O boletim Focus não trouxe mudanças significativas e os discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e da presidente Dilma Rousseff também não agregaram novidades capazes de alterar o rumo das taxas ao longo da tarde desta segunda-feira, 06.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (55.645 contratos) marcava 7,43%, igual ao ajuste de sexta-feira. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (175.495 contratos) apontava 7,89%, de 7,93% no ajuste. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (170.520 contratos) indicava 8,24%, de 8,27%. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (63.665 contratos) marcava mínima de 8,78%, de 8,82% antes, e o DI para janeiro de 2021 (4.220 contratos) estava em 9,36%, de 9,40% no ajuste anterior.

"Como não havia nenhuma notícia mais importante, o mercado se apegou também à queda do IPCA ponta da FGV para corrigir as taxas", disse um profissional da área de renda fixa. Segundo fonte que teve acesso ao dado restrito da FGV, o IPCA ponta mostrou inflação de 0,45% na sexta-feira, de 0,47% na véspera. Alimentos e Bebidas, segmento mais pressionado, teve forte queda, de 0,77% para 0,48% no período. Além disso, o exterior mais fraco também contribuiu para o viés de baixa dos juros.

Entre as informações conhecidas nesta segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou piora da projeção para a inflação medida pelo IPCA para 2014, cuja mediana subiu de 5,71% para 5,76%. A expectativa para o IPCA deste ano foi mantida em 5,71%. Os economistas consultados para a Focus mantiveram ainda a previsão para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 e de 2014 em 8,25% ao ano.

Dilma e Tombini também falaram hoje, mas sem fazer preço nos ativos. A presidente voltou a dizer que o país se beneficia da taxa de juros mais baixa da história e afirmou que não espera que ocorra desemprego para se ajustar os custos do trabalho. O presidente do Banco Central afirmou, pela manhã, que "manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional é missão deste Banco Central". Ele falou ainda sobre o empenho do governo em criar condições para o aumento do investimento.

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O boletim Focus não trouxe mudanças significativas e os discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e da presidente Dilma Rousseff também não agregaram novidades capazes de alterar o rumo das taxas ao longo da tarde desta segunda-feira, 06.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (55.645 contratos) marcava 7,43%, igual ao ajuste de sexta-feira. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (175.495 contratos) apontava 7,89%, de 7,93% no ajuste. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (170.520 contratos) indicava 8,24%, de 8,27%. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (63.665 contratos) marcava mínima de 8,78%, de 8,82% antes, e o DI para janeiro de 2021 (4.220 contratos) estava em 9,36%, de 9,40% no ajuste anterior.

"Como não havia nenhuma notícia mais importante, o mercado se apegou também à queda do IPCA ponta da FGV para corrigir as taxas", disse um profissional da área de renda fixa. Segundo fonte que teve acesso ao dado restrito da FGV, o IPCA ponta mostrou inflação de 0,45% na sexta-feira, de 0,47% na véspera. Alimentos e Bebidas, segmento mais pressionado, teve forte queda, de 0,77% para 0,48% no período. Além disso, o exterior mais fraco também contribuiu para o viés de baixa dos juros.

Entre as informações conhecidas nesta segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou piora da projeção para a inflação medida pelo IPCA para 2014, cuja mediana subiu de 5,71% para 5,76%. A expectativa para o IPCA deste ano foi mantida em 5,71%. Os economistas consultados para a Focus mantiveram ainda a previsão para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 e de 2014 em 8,25% ao ano.

Dilma e Tombini também falaram hoje, mas sem fazer preço nos ativos. A presidente voltou a dizer que o país se beneficia da taxa de juros mais baixa da história e afirmou que não espera que ocorra desemprego para se ajustar os custos do trabalho. O presidente do Banco Central afirmou, pela manhã, que "manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional é missão deste Banco Central". Ele falou ainda sobre o empenho do governo em criar condições para o aumento do investimento.

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