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Juros futuros têm leve queda com desaceleração do IGP-M

O indicador subiu 0,34% no período, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 0,41% na primeira prévia deste mês e 0,69% na segunda prévia de dezembro

Bovespa: às 11h40, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2014 marcava 7,16%, de 7,18% no ajuste de sexta-feira (Lailson Santos/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h34.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira em leve queda, puxados pela desaceleração da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na segunda prévia de janeiro.

O indicador subiu 0,34% no período, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 0,41% na primeira prévia deste mês e 0,69% na segunda prévia de dezembro.

A taxa da segunda prévia de janeiro ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, de 0,38%, encontrada com base em um intervalo que ia de 0,28% a 0,48%. Em 12 meses, o IGP-M acumula alta de 7,91%.

"Iniciamos a semana em baixa por causa do IGP-M e, como é feriado nos Estados Unidos, o mercado de juros futuros fica mais suscetível a fluxos", disse um operador de renda fixa. Nos EUA, o Dia de Martin Luther King faz com que os mercados acionários norte-americanos fiquem fechados.

Às 11h40, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2014 marcava 7,16%, de 7,18% no ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2015 apontava 7,84%, de 7,88%; e o contrato para janeiro de 2016 tinha taxa de 8,36%, mínima, de 8,39%. Entre os vencimentos mais longos, o contrato para janeiro de 2017 marcava 8,66%, ante 8,70% na sexta-feira; e o com vencimento em janeiro de 2021 projetava 9,38%, mínima, de 9,41%.

Mais cedo, o boletim Focus, do Banco Central, trouxe revisões para cima na projeção de inflação e para baixo na de crescimento econômico em 2013. A expectativa do mercado financeiro para o IPCA subiu de 5,53% para 5,65% no fim deste ano e foi mantida em 5,50% no fim de 2014.


Esta foi a terceira semana consecutiva de alta na previsão para este ano, de acordo com o documento. Há um mês, a mediana das previsões estava em 5,47%. Para o IPCA de janeiro, a expectativa aumentou de 0,78% para 0,81%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de expansão caiu de 3,20% para 3,19% ao fim de 2013 e foi mantida em 3,30% ao fim de 2014. A projeção para a Selic seguiu em 7,25% ao ano ao fim de 2013 e em 8,25% ao fim de 2014.

Os negócios com juros futuros devem ganhar mais força ao longo da semana, "Com a reunião de ministros de finanças da União Europeia (UE) e com o retorno do mercado norte-americano", diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do WestLB, referindo-se aos dois eventos previstos para amanhã.

Além disso, os investidores aguardam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de janeiro, na quarta-feira, e da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quinta-feira.

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São Paulo - Os juros futuros iniciaram a segunda-feira em leve queda, puxados pela desaceleração da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na segunda prévia de janeiro.

O indicador subiu 0,34% no período, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 0,41% na primeira prévia deste mês e 0,69% na segunda prévia de dezembro.

A taxa da segunda prévia de janeiro ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, de 0,38%, encontrada com base em um intervalo que ia de 0,28% a 0,48%. Em 12 meses, o IGP-M acumula alta de 7,91%.

"Iniciamos a semana em baixa por causa do IGP-M e, como é feriado nos Estados Unidos, o mercado de juros futuros fica mais suscetível a fluxos", disse um operador de renda fixa. Nos EUA, o Dia de Martin Luther King faz com que os mercados acionários norte-americanos fiquem fechados.

Às 11h40, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2014 marcava 7,16%, de 7,18% no ajuste de sexta-feira.

O DI para janeiro de 2015 apontava 7,84%, de 7,88%; e o contrato para janeiro de 2016 tinha taxa de 8,36%, mínima, de 8,39%. Entre os vencimentos mais longos, o contrato para janeiro de 2017 marcava 8,66%, ante 8,70% na sexta-feira; e o com vencimento em janeiro de 2021 projetava 9,38%, mínima, de 9,41%.

Mais cedo, o boletim Focus, do Banco Central, trouxe revisões para cima na projeção de inflação e para baixo na de crescimento econômico em 2013. A expectativa do mercado financeiro para o IPCA subiu de 5,53% para 5,65% no fim deste ano e foi mantida em 5,50% no fim de 2014.


Esta foi a terceira semana consecutiva de alta na previsão para este ano, de acordo com o documento. Há um mês, a mediana das previsões estava em 5,47%. Para o IPCA de janeiro, a expectativa aumentou de 0,78% para 0,81%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de expansão caiu de 3,20% para 3,19% ao fim de 2013 e foi mantida em 3,30% ao fim de 2014. A projeção para a Selic seguiu em 7,25% ao ano ao fim de 2013 e em 8,25% ao fim de 2014.

Os negócios com juros futuros devem ganhar mais força ao longo da semana, "Com a reunião de ministros de finanças da União Europeia (UE) e com o retorno do mercado norte-americano", diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do WestLB, referindo-se aos dois eventos previstos para amanhã.

Além disso, os investidores aguardam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de janeiro, na quarta-feira, e da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quinta-feira.

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