Juros futuros se acomodam e terminam em leve queda
No período da manhã, os juros haviam reagido a temores com a inflação e à queda do dólar
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 16h08.
São Paulo - Depois de uma manhã agitada, as taxas futuras de juros passaram a tarde desta sexta-feira com viés de baixa, mas sempre muito perto dos ajustes anteriores.
Segundo profissionais da área de renda fixa, os investidores entraram em compasso de espera por novas notícias, diante de um período longo em que o mercado ficará fechado, devido ao carnaval, e com poucos indicadores relevantes a serem conhecidos nos próximos dias.
Na primeira metade dos negócios, os juros oscilaram entre leves altas e baixas, divididos entre os temores com a inflação e o recuo do dólar, originado por declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Assim, ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para julho de 2013 (123.840 contratos) estava em 7,12%, de 7,14% no ajuste. O contrato para janeiro de 2014 (517.220 contratos) marcava 7,40%, ante 7,44% na véspera. O DI para janeiro de 2015 (405.300 contratos) indicava 8,17%, de 8,19% no ajuste. Entre os mais longos, o contrato para janeiro de 2017 (207.525 contratos) tinha taxa de 9,05%, ante 9,09% ontem, e o DI para janeiro de 2021 (2.100 contratos) apontava 9,74%, ante 9,77% no ajuste.
"As taxas se acomodaram um pouco agora à tarde, esperando o que vem pela frente. Como o mercado ficará fechado devido ao carnaval e não há indicadores de peso na próxima semana, os investidores optaram por entrar em compasso de espera", afirmou o economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, lembrando que a maior parte dos recentes movimentos das taxas futuras tiveram origem em declarações da equipe econômica.
Logo após a abertura dos negócios, os juros futuros exibiram leve queda, devolvendo parte da forte alta da quinta-feira (08), em reação ao discurso mais rígido com a inflação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e em linha com a desvalorização do dólar. A moeda norte-americana abriu em queda forte após Mantega mencionar, em entrevista na quinta-feira, que o patamar de R$ 1,85 levaria o governo a tomar medidas contra a valorização do real.
A leitura do mercado de câmbio foi de que esse seria o novo piso para o dólar e os investidores foram em busca de testá-lo, levando a moeda dos EUA no mercado à vista até a mínima de R$ 1,9530. Em meio à firme queda da divisa norte-americana, o Banco Central realizou um leilão de swap cambial reverso - equivalente à venda de dólares no mercado futuro - que amenizou o recuo da moeda e fez o dólar testar, ainda que momentaneamente, o terreno positivo.
Em meio a todas essas informações, um dado antecedente acabou em segundo plano. Segundo o Índice ABCR, calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Tendências Consultoria Integrada, o fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas brasileiras avançou 1% em janeiro em relação dezembro de 2012, na série com ajuste sazonal. A circulação de veículos pesados, por sua vez, que é importante indicador antecedente de produção industrial, avançou 5% em relação a dezembro.
São Paulo - Depois de uma manhã agitada, as taxas futuras de juros passaram a tarde desta sexta-feira com viés de baixa, mas sempre muito perto dos ajustes anteriores.
Segundo profissionais da área de renda fixa, os investidores entraram em compasso de espera por novas notícias, diante de um período longo em que o mercado ficará fechado, devido ao carnaval, e com poucos indicadores relevantes a serem conhecidos nos próximos dias.
Na primeira metade dos negócios, os juros oscilaram entre leves altas e baixas, divididos entre os temores com a inflação e o recuo do dólar, originado por declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Assim, ao término da negociação normal na BM&F, a taxa para julho de 2013 (123.840 contratos) estava em 7,12%, de 7,14% no ajuste. O contrato para janeiro de 2014 (517.220 contratos) marcava 7,40%, ante 7,44% na véspera. O DI para janeiro de 2015 (405.300 contratos) indicava 8,17%, de 8,19% no ajuste. Entre os mais longos, o contrato para janeiro de 2017 (207.525 contratos) tinha taxa de 9,05%, ante 9,09% ontem, e o DI para janeiro de 2021 (2.100 contratos) apontava 9,74%, ante 9,77% no ajuste.
"As taxas se acomodaram um pouco agora à tarde, esperando o que vem pela frente. Como o mercado ficará fechado devido ao carnaval e não há indicadores de peso na próxima semana, os investidores optaram por entrar em compasso de espera", afirmou o economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, lembrando que a maior parte dos recentes movimentos das taxas futuras tiveram origem em declarações da equipe econômica.
Logo após a abertura dos negócios, os juros futuros exibiram leve queda, devolvendo parte da forte alta da quinta-feira (08), em reação ao discurso mais rígido com a inflação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e em linha com a desvalorização do dólar. A moeda norte-americana abriu em queda forte após Mantega mencionar, em entrevista na quinta-feira, que o patamar de R$ 1,85 levaria o governo a tomar medidas contra a valorização do real.
A leitura do mercado de câmbio foi de que esse seria o novo piso para o dólar e os investidores foram em busca de testá-lo, levando a moeda dos EUA no mercado à vista até a mínima de R$ 1,9530. Em meio à firme queda da divisa norte-americana, o Banco Central realizou um leilão de swap cambial reverso - equivalente à venda de dólares no mercado futuro - que amenizou o recuo da moeda e fez o dólar testar, ainda que momentaneamente, o terreno positivo.
Em meio a todas essas informações, um dado antecedente acabou em segundo plano. Segundo o Índice ABCR, calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Tendências Consultoria Integrada, o fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas brasileiras avançou 1% em janeiro em relação dezembro de 2012, na série com ajuste sazonal. A circulação de veículos pesados, por sua vez, que é importante indicador antecedente de produção industrial, avançou 5% em relação a dezembro.