Juros fecham em alta com inflação acima do esperado
O juro para janeiro de 2015 (530.200 contratos) indicava 10,54%, de 10,49% no ajuste
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h28.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 19, impulsionados pelo anúncio de redução nos estímulos do Federal Reserve e o resultado acima do esperado do IPCA-15 de dezembro. A alta do dólar também ajudou a impulsionar as taxas .
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (115.160 contratos) estava em 10,10%, de 10,07% no ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (530.200 contratos) indicava 10,54%, de 10,49% no ajuste. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (233.975 contratos) apontava 12,15%, ante 11,98% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (11.450 contratos) marcava 12,85%, de 12,64% no ajuste anterior.
Na quarta-feira o Fed trouxe certo alívio aos mercados ao anunciar o corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus a partir de janeiro.
A maior transparência no desmonte dos estímulos e o ritmo gradual da redução agradaram os investidores. Logo na sequência, o BC brasileiro divulgou que suas intervenções no câmbio serão estendidas até pelo menos 30 de junho do ano que vem, totalizando US$ 24 bilhões.
Os juros futuros subiram também com a informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que o IPCA-15 de dezembro subiu 0,75% na margem, uma forte aceleração após a alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85% em dezembro, que também marca o resultado final de 2013. O teto das projeções era de 5,84%.
"O IPCA-15 veio muito mais alto do que o esperado e todo mundo já está revendo as projeções para o IPCA. A tendência é muito ruim, de inflação no teto da meta no próximo ano", comentou o sócio gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Segundo ele, quem apostava em uma alta de 0,25 ponto porcentual da Selic em janeiro vai ter de rever suas posições.
Por outro lado, a taxa de desemprego em novembro voltou ao patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 4,6%, mesmo resultado verificado em dezembro do ano passado. Em outubro, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,2%.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em alta nesta quinta-feira, 19, impulsionados pelo anúncio de redução nos estímulos do Federal Reserve e o resultado acima do esperado do IPCA-15 de dezembro. A alta do dólar também ajudou a impulsionar as taxas .
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (115.160 contratos) estava em 10,10%, de 10,07% no ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (530.200 contratos) indicava 10,54%, de 10,49% no ajuste. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2017 (233.975 contratos) apontava 12,15%, ante 11,98% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (11.450 contratos) marcava 12,85%, de 12,64% no ajuste anterior.
Na quarta-feira o Fed trouxe certo alívio aos mercados ao anunciar o corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus a partir de janeiro.
A maior transparência no desmonte dos estímulos e o ritmo gradual da redução agradaram os investidores. Logo na sequência, o BC brasileiro divulgou que suas intervenções no câmbio serão estendidas até pelo menos 30 de junho do ano que vem, totalizando US$ 24 bilhões.
Os juros futuros subiram também com a informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que o IPCA-15 de dezembro subiu 0,75% na margem, uma forte aceleração após a alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85% em dezembro, que também marca o resultado final de 2013. O teto das projeções era de 5,84%.
"O IPCA-15 veio muito mais alto do que o esperado e todo mundo já está revendo as projeções para o IPCA. A tendência é muito ruim, de inflação no teto da meta no próximo ano", comentou o sócio gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Segundo ele, quem apostava em uma alta de 0,25 ponto porcentual da Selic em janeiro vai ter de rever suas posições.
Por outro lado, a taxa de desemprego em novembro voltou ao patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação ficou em 4,6%, mesmo resultado verificado em dezembro do ano passado. Em outubro, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,2%.