Mercados

Juros abrem estáveis com indicação de novas altas da Selic

O Copom divulgou nesta quinta-feira a ata de sua última reunião


	Bovespa: às 9h40, o contrato de DI futuro para janeiro de 2014 era negociado a 8,75%, igual ao ajuste, enquanto o contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 9,39%, de 9,36% na véspera
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: às 9h40, o contrato de DI futuro para janeiro de 2014 era negociado a 8,75%, igual ao ajuste, enquanto o contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 9,39%, de 9,36% na véspera (Marcos Issa/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 11h04.

São Paulo - Os juros futuros abriram em leve alta nesta quinta-feira, 18, em relação aos ajustes de quarta com os investidores de olho na ata da última reunião do Copom, divulgada nesta quinta.

O documento não trouxe muita novidade em relação ao texto do encontro anterior ou ao que já tinha mostrado o Relatório Trimestral de Inflação de junho. Mas sinalizou a manutenção do ritmo de alta da Selic em 0,50 ponto porcentual. O BC "entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso."

Até por isso, os contratos de DI futuros negociados na BM&FBovespa operam próximos da estabilidade, na parcela mais curta. A ligeira elevação das taxas intermediárias se deve à piora na projeção de inflação feita pelo Banco Central para o próximo ano, conforme apontado pela ata.

Às 9h40, o contrato de DI futuro para janeiro de 2014 era negociado a 8,75%, igual ao ajuste, enquanto o contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 9,39%, de 9,36% na véspera.

Com relação ao dólar, o Copom avalia que a depreciação e a volatilidade da taxa de câmbio verificadas nos últimos trimestres "ensejam uma natural e esperada correção de preços relativos". "Importa destacar ainda que, para o Comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos.

No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária."

O Copom retirou, por fim, a frase em que avaliava que a inflação em doze meses ainda apresenta tendência de elevação e que o balanço de riscos para o cenário prospectivo se apresenta desfavorável.

Na quarta-feira começaram a surgir as primeiras apostas em uma elevação mais suave da Selic na reunião do Copom de agosto, em 0,25 ponto porcentual. A possibilidade foi levantada após o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dar declarações de que o BC dos EUA deve seguir com sua política monetária extremamente Acomodatícia.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresJuros

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame