Juiz rejeita processo contra Netflix movido por acionistas
Acionistas queriam que companhia pagasse por danos causados por supostamente enganá-los sobre as perspectivas de suas operações
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 20h06.
Acionistas da Netflix não conseguiram persuadir um juiz federal norte-americano a obrigar a empresa de aluguel e transmissão (streaming) de vídeos a pagar por danos causados por supostamente enganá-los sobre as perspectivas para suas operações de streaming.
O juiz federal Samuel Conti de São Francisco indeferiu um processo movido por acionistas liderados por associações de professores aposentados de Arkansas e Boston na terça-feira, afirmando que eles não consertaram falhas na versão anterior do processo que havia sido rejeitado em fevereiro.
Ele disse que os acionistas não mereciam uma terceira chance de continuar com o processo, iniciado em janeiro de 2012, logo após a Netflix sofrer forte perda de assinantes e suas ações despencarem.
"Todas as alegações dos requerentes - novas e antigas - dependem da teoria tênue segundo a qual os réus detinham informações financeiras distintas e acuradas sobre streaming, enquanto também faziam propaganda da lucratividade do streaming", escreveu Conti. "O tribunal achou que esse não era o caso." Stephen Tountas, sócio do escritório de advocacia que representa os demandantes, não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários sobre a decisão.
Os acionistas acusam a Netflix de enganá-los em relação às tendências de preços das ações e à lucratividade relativa de seus negócios de streaming e DVD, enquanto o presidente-executivo da empresa, Reed Hastings, vendeu milhões de dólares em ações da companhia.
As ações da Netflix caíram 76 por cento do início de julho de 2011 até o fim de outubro do mesmo ano, com a perda de 800 mil assinantes nos Estados Unidos e plano de desmembrar seu negócio DVD, que foi abandonado logo em seguida.
Acionistas da Netflix não conseguiram persuadir um juiz federal norte-americano a obrigar a empresa de aluguel e transmissão (streaming) de vídeos a pagar por danos causados por supostamente enganá-los sobre as perspectivas para suas operações de streaming.
O juiz federal Samuel Conti de São Francisco indeferiu um processo movido por acionistas liderados por associações de professores aposentados de Arkansas e Boston na terça-feira, afirmando que eles não consertaram falhas na versão anterior do processo que havia sido rejeitado em fevereiro.
Ele disse que os acionistas não mereciam uma terceira chance de continuar com o processo, iniciado em janeiro de 2012, logo após a Netflix sofrer forte perda de assinantes e suas ações despencarem.
"Todas as alegações dos requerentes - novas e antigas - dependem da teoria tênue segundo a qual os réus detinham informações financeiras distintas e acuradas sobre streaming, enquanto também faziam propaganda da lucratividade do streaming", escreveu Conti. "O tribunal achou que esse não era o caso." Stephen Tountas, sócio do escritório de advocacia que representa os demandantes, não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários sobre a decisão.
Os acionistas acusam a Netflix de enganá-los em relação às tendências de preços das ações e à lucratividade relativa de seus negócios de streaming e DVD, enquanto o presidente-executivo da empresa, Reed Hastings, vendeu milhões de dólares em ações da companhia.
As ações da Netflix caíram 76 por cento do início de julho de 2011 até o fim de outubro do mesmo ano, com a perda de 800 mil assinantes nos Estados Unidos e plano de desmembrar seu negócio DVD, que foi abandonado logo em seguida.