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Japoneses planejam apostas maiores em dívida de emergentes em 2020

Queda de rendimento em títulos europeus levam investidores a se arriscarem mais em busca de retornos maiores

Iene: títulos de países emergentes entram no radar de investidores japoneses (Bloomberg Creative Photos/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 26 de dezembro de 2019 às 11h28.

Última atualização em 26 de dezembro de 2019 às 11h29.

Tóquio- Gestores de ativos japoneses estão planejando se aventurar mais em mercados emergentes no próximo ano já que a queda dos rendimentos de títulos em destinos tradicionais de investimento, como a Europa, força-os a ativos mais arriscados.

O país detém um amplo superávit de conta corrente e investidores japoneses têm reciclado isso comprando títulos em mercados com grau de investimento na Europa, e mais recentemente a China, para diversificar em relação aos juros domésticos extremamente baixos.

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Expectativas de política monetária mais frouxa dos principais bancos centrais do mundo devido à desaceleração do crescimento e à guerra comercial EUA-Cina, entretanto, levaram os títulos a novas mínimas e forçaram investidores japoneses como seguradoras e fundos de pensão a olhar para mais longe.

"Vamos aumentar a exposição ao México no próximo ano e estamos buscando a oportunidade de entrar na África do Sul, que tem uma das curvas de rendimentos mais acentuada", disse Akira Takei, gerente global de fundos de renda fixa da Asset Management.

Itália e África do Sul são atrativos para gestores já que estão entre os poucos países que ainda exibem uma curva de rendimento acentuada. Em ambos os países, os rendimentos de longo prazo estão bem acima dos curtos.

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