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Itaú sobe preço-alvo da Souza Cruz, mas mantém ceticismo com ações

Papéis negociam com prêmio de 27% sobre seus pares; recomendação é de desempenho abaixo da média do mercado

Nos últimos 12 meses, as ações ordinárias da Souza Cruz acumulam valorização em torno de 50% na BM&FBovespa (Luciana Cavalcanti/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 16h02.

São Paulo - O Itaú BBA subiu nesta segunda-feira (9) o preço-alvo (dez/11) das ações ordinárias da Souza Cruz ( CRUZ3 ), de 13,90 reais para 15,60 reais. O patamar de preço projetado pelo banco está abaixo de seu atual preço da ação, de 18,60 reais.

A alta nas estimativas reflete a performance melhor que o esperado no primeiro trimestre de 2011. No período, a fabricante de cigarros registrou um lucro líquido consolidado de 415,4 milhões de reais, uma alta de 24% em relação aos 334,7 milhões de reais verificados no mesmo período de 2010.

A elevação entre 5% e 6% nos preços dos cigarros, implementada em janeiro deste ano, refletiu-se em melhores margens à companhia, conforme lembra a equipe formada por Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 625,6 milhões de reais, 30,4% superior ao apresentado no primeiro trimestre de 2010.

“Apesar da queda na participação de mercado, gostamos do melhor mix de produtos apresentado pela companhia no período”, revela o relatório. A participação da Souza Cruz no mercado total de cigarros caiu para 61% no terceiro trimestre, ante 62,3% no quarto trimestre de 2010. “É crescente a participação de marcas contrabandeadas no mercado brasileiro, sobretudo em função da forte carga tributária imposta sobre a produção e comercialização de cigarros”, justificou a empresa em seu balanço operacional.

Os analista destacam ainda que a companhia ganhou maior representatividade no segmento premium, com melhores performances das marcas Dunhill e Free, cujos volumes cresceram, respectivamente, 11,4% e 5,4%.

No entanto, a equipe do Itaú BBA lembra que a Souza Cruz possui uma característica operacional estável e defensiva, o que se traduz num ganho de dividendos de 5,4%. “Acreditamos que o atual preço da ação já representa um prêmio de 27% em relação aos pares globais da Souza Cruz”, diz o relatório. Logo, a recomendação às ações ordinárias da companhia é de desempenho abaixo da média de mercado (underperform).

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São Paulo - O Itaú BBA subiu nesta segunda-feira (9) o preço-alvo (dez/11) das ações ordinárias da Souza Cruz ( CRUZ3 ), de 13,90 reais para 15,60 reais. O patamar de preço projetado pelo banco está abaixo de seu atual preço da ação, de 18,60 reais.

A alta nas estimativas reflete a performance melhor que o esperado no primeiro trimestre de 2011. No período, a fabricante de cigarros registrou um lucro líquido consolidado de 415,4 milhões de reais, uma alta de 24% em relação aos 334,7 milhões de reais verificados no mesmo período de 2010.

A elevação entre 5% e 6% nos preços dos cigarros, implementada em janeiro deste ano, refletiu-se em melhores margens à companhia, conforme lembra a equipe formada por Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 625,6 milhões de reais, 30,4% superior ao apresentado no primeiro trimestre de 2010.

“Apesar da queda na participação de mercado, gostamos do melhor mix de produtos apresentado pela companhia no período”, revela o relatório. A participação da Souza Cruz no mercado total de cigarros caiu para 61% no terceiro trimestre, ante 62,3% no quarto trimestre de 2010. “É crescente a participação de marcas contrabandeadas no mercado brasileiro, sobretudo em função da forte carga tributária imposta sobre a produção e comercialização de cigarros”, justificou a empresa em seu balanço operacional.

Os analista destacam ainda que a companhia ganhou maior representatividade no segmento premium, com melhores performances das marcas Dunhill e Free, cujos volumes cresceram, respectivamente, 11,4% e 5,4%.

No entanto, a equipe do Itaú BBA lembra que a Souza Cruz possui uma característica operacional estável e defensiva, o que se traduz num ganho de dividendos de 5,4%. “Acreditamos que o atual preço da ação já representa um prêmio de 27% em relação aos pares globais da Souza Cruz”, diz o relatório. Logo, a recomendação às ações ordinárias da companhia é de desempenho abaixo da média de mercado (underperform).

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