São Paulo - As ações do Itaú Unibanco são as únicas de uma companhia brasileira na lista feita por analistas do Deutsche Bank com dez papéis para investir por dez anos.
Segundo o Deutsche, o banco brasileiro está dominando a América Latina , com bom crescimento e lucratividade saudável.
O estudo do Deutsche, assinado pelo analista Pascal Moura, tem o objetivo de “identificar uma lista de dez ações interessantes que acreditamos poder criar valor para os investidores pelos próximos dez anos”.
O relatório foi elaborado por 30 analistas localizados em dez cidades de países emergentes.
A baixa presença de papéis de empresas brasileiras na lista deve-se a fatores de conjuntura, segundo o relatório.
Enquanto alguns países, como Chile, Colômbia e Peru, passarão por um ciclo de “expansão relativamente saudável” nos próximos anos, outros, como Brasil, Rússia e África do Sul, precisarão fomentar o crescimento da produtividade e a diversificação para que suas economias continuem crescendo.
Contudo, o relatório afirma que o Brasil é um dos países que “ainda não deu sinais do senso de urgência em responder a essa nova realidade, e seu desempenho econômico atual é prova disso”.
Itaú Unibanco
Em sua análise, o Deutsche comenta o porte do Itaú, maior banco privado do Brasil, com valor de mercado de US$ 82 bilhões. “O banco construiu uma presença sólida na América Latina, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Paraguai e Uruguai”, diz o relatório.
Uma sólida estrutura de negócios, tradição no mercado brasileiro, alta competitividade, diversificação de áreas de atuação, crescimento elevado e lucratividade saudável são alguns dos pontos fortes do Itaú, segundo o Deutsche.
Além disso, os analistas veem as ações do banco negociando abaixo de seu valor justo, com múltiplos abaixo da média histórica. Esses fatores somados explicam a longevidade da recomendação de compra para as ações do Itaú.
No pregão de hoje, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) do Itaú operavam praticamente estáveis por volta das 16h15, subindo 0,03%, para R$ 33,46. No mesmo horário, o Índice Bovespa tinha leve alta de 0,20%, chegando a 55.828 pontos.
- 1. IPO à vista
1 /14(Getty Images/Spencer Platt)
São Paulo - Nos
Estados Unidos , o número de empresas que desejam abrir capital é o maior desde 2000. Até o mês passado, foram feitos 144 pedidos de oferta pública inicial de ações (
IPO , na sigla em inglês). Enquanto isso, no Brasil, permanece a escassez de ofertas. No primeiro semestre deste ano, a
Bovespa não registrou nenhum pedido de IPO - o que não ocorria desde 2004. Veja a seguir quais são as empresas que estão agitando o mercado de ações nos Estados Unidos, segundo levantamento da Forbes.
- 2. GE Consumer Lending
2 /14(Aaron M. Sprecher/Bloomberg)
A unidade financeira da General Electric fez o pedido de IPO em março deste ano. Em novembro do ano passado, a companhia afirmou que sua a unidade de empréstimo pode ser avaliada em 20 bilhões de dólares.
- 3. Chrysler
3 /14(Gabriel Bouys/AFP)
A montadora entrou com pedido de oferta em setembro do ano passado. Alguns analistas do mercado acreditam que a oferta inicial de ações é uma manobra de negociação por um fundo de trabalhadores aposentados da empresa que detém cerca de 40% das ações visando conseguir um preço maior.
- 4. Dropbox
4 /14(Mark Ovaska/Bloomberg)
As empresas de tecnologia continuam em alta neste ano, por isso, o IPO da Dropbox é um dos mais esperados. A empresa focada em armazenamento em nuvem foi avaliada em mais de um bilhão de dólares.
- 5. Seamless
5 /14(Bloomberg)
Após a fusão com a sua principal concorrente, o Grubhub, a empresa de entrega de comida on-line levantou 192 milhões de dólares em sua oferta inicial de ações.
- 6. Square
6 /14(Rebecca Cook/Reuters)
Os boatos que a companhia de pagamentos on-line deve abrir capital ainda este ano circulam desde novembro do ano passado. A empresa foi fundada por Jack Dorsey, um dos criados do Twitter.
- 7. OneWest Bank
7 /14(REUTERS/Thomas Peter)
O banco da Califórnia, que tem apoio de investidores como George Soros, John Paulson e JC Flowers, é dirigido por Steven Mnuchin, ex-parceiro da Goldman Sachs. A previsão é que o IPO aconteça no segundo semestre deste ano
- 8. Palantir Technologies
8 /14(Daniel Barry/Getty Images)
A empresa de software e serviços de informática levantou 9 bilhões de dólares em uma última rodada de captações no mercado. Segundo a Forbes, isso coloca a empresa no caminho certo para uma oferta pública de ações de tamanho considerável.
- 9. Tory Burch
9 /14(Getty Images)
Mesmo com os desafios econômicos nos Estados Unidos, o mercado de luxo continua em alta. Um exemplo é a Michael Kors, que abriu capital em 2011 e só anunciou resultados positivos até o momento. O caminho agora pode estar aberta para a Tory Burch.
- 10. Virgin America
10 /14(Albert Domasin/Wikimedia Commons)
A empresa do conglomerado de Richard Branson poderia capitalizar seus recentes ganhos e abrir capital pela primeira vez.
- 11. Good Technology
11 /14(REUTERS/Brendan McDermid)
A empresa, especialista em soluções para segurança em tecnologia para corporações, pode se tornar fundamental para grandes bancos e outros serviços que necessitam de aplicativos de segurança, segundo analistas.
- 12. J. Crew
12 /14(Bloomberg)
A varejista passou pela recapitalização de dividendos e atualmente estaria pronta para abrir capital se os investidores decidissem investir na empresa por meio de mercado de ações.
- 13. Alibaba
13 /14(Nelson Ching/Bloomberg)
A empresa chinesa de comércio eletrônico Alibaba Group Holding decidiu abrir capital na bolsa de Nova York, afirmou nesta quinta-feira, em um revés para a bolsa rival Nasdaq. A Alibaba, que responde por mais de 80 por cento das operações de varejo online na segunda maior economia do mundo, será listada com o código "BABA", disse a empresa em uma atualização do prospecto de sua oferta pública inicial de ações.
- 14. Veja agora as 25 maiores empresas em valor de mercado no Brasil
14 /14(Nacho Doce/Reuters)