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Bolsas dos EUA fecham em baixa sob peso da Microsoft

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,46 por cento, para 12.756 pontos

O Dow Jones subiu 0,22%, enquanto o Nasdaq avançava 0,14% e o S&P 500 tinha alta de 0,11% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 20h17.

Nova York - Uma queda nas ações da Microsoft pressionou os índices norte-americanos nesta terça-feira e levou o mercado a fechar em baixa, embora o setor varejista tenha registrado um desempenho destacado após a Home Depot afirmar que as perspectivas para o mercado imobiliário melhoraram para os próximos trimestres.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,46 por cento, para 12.756 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,40 por cento, para 1.374 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,70 por cento, para 2.883 pontos.

As ações da Microsoft caíram após Steve Sinofsky, chefe da unidade Windows, deixar a companhia. A saída de Sinofsky, que tinha 23 anos de casa e liderava a unidade Windows, é a última e mais proeminente de um executivo da Microsoft, que luta para ter presença importante em computação móvel frente a rivais como Apple e Google.

Já o papel da cadeia varejista de artigos para o lar Home Depot atingiu níveis não vistos desde abril de 2000. A projeção elevada da companhia sugeriu uma recuperação no adormecido mercado imobiliário norte-americano.

O índice do setor de varejo do S&P 500 avançou 1 por cento.


"A Home Depot indicou algo sobre o mercado imobiliário, que foi entendido como algo positivo e foi responsável pelo rali no início da sessão", disse o vice-presidente de investimentos do Philadelphia Trust, Richard Sichel.

"Isso foi contido pela Microsoft, em certo grau, e provavelmente mais pelo 'abismo fiscal'", acrescentou.

O S&P 500 acumulou perda de 2,7 por cento até agora neste mês e fechou abaixo de sua média móvel de 200 dias pelo quarto pregão consecutivo, em um indicador técnico que sugere que os recentes declínios podem ganhar fôlego.

A média móvel está atualmente em 1.381,58 pontos, e a incapacidade de superar esse nível sugere fraqueza no mercado.

Preocupações com o iminente "abismo fiscal" mantiveram a atividade dos investidores em baixa. O mercado avalia como um Congresso dividido lidará com uma série de elevações tributárias e cortes de gastos que passam a valer no ano que vem, e que pode, consequentemente, levar os EUA a uma recessão.

Com o fim nesta terça-feira do recesso parlamentar em decorrência da campanha eleitoral, o líder da bancada republicana no Senado, Mitch McConnell, e a chefe da bancada democrata na Câmara, Nancy Pelosi, já marcaram reuniões com os parlamentares estreantes dos seus respectivos partidos para discutir o assunto.

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Nova York - Uma queda nas ações da Microsoft pressionou os índices norte-americanos nesta terça-feira e levou o mercado a fechar em baixa, embora o setor varejista tenha registrado um desempenho destacado após a Home Depot afirmar que as perspectivas para o mercado imobiliário melhoraram para os próximos trimestres.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,46 por cento, para 12.756 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,40 por cento, para 1.374 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,70 por cento, para 2.883 pontos.

As ações da Microsoft caíram após Steve Sinofsky, chefe da unidade Windows, deixar a companhia. A saída de Sinofsky, que tinha 23 anos de casa e liderava a unidade Windows, é a última e mais proeminente de um executivo da Microsoft, que luta para ter presença importante em computação móvel frente a rivais como Apple e Google.

Já o papel da cadeia varejista de artigos para o lar Home Depot atingiu níveis não vistos desde abril de 2000. A projeção elevada da companhia sugeriu uma recuperação no adormecido mercado imobiliário norte-americano.

O índice do setor de varejo do S&P 500 avançou 1 por cento.


"A Home Depot indicou algo sobre o mercado imobiliário, que foi entendido como algo positivo e foi responsável pelo rali no início da sessão", disse o vice-presidente de investimentos do Philadelphia Trust, Richard Sichel.

"Isso foi contido pela Microsoft, em certo grau, e provavelmente mais pelo 'abismo fiscal'", acrescentou.

O S&P 500 acumulou perda de 2,7 por cento até agora neste mês e fechou abaixo de sua média móvel de 200 dias pelo quarto pregão consecutivo, em um indicador técnico que sugere que os recentes declínios podem ganhar fôlego.

A média móvel está atualmente em 1.381,58 pontos, e a incapacidade de superar esse nível sugere fraqueza no mercado.

Preocupações com o iminente "abismo fiscal" mantiveram a atividade dos investidores em baixa. O mercado avalia como um Congresso dividido lidará com uma série de elevações tributárias e cortes de gastos que passam a valer no ano que vem, e que pode, consequentemente, levar os EUA a uma recessão.

Com o fim nesta terça-feira do recesso parlamentar em decorrência da campanha eleitoral, o líder da bancada republicana no Senado, Mitch McConnell, e a chefe da bancada democrata na Câmara, Nancy Pelosi, já marcaram reuniões com os parlamentares estreantes dos seus respectivos partidos para discutir o assunto.

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