Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2012 às 23h41.
Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos dispararam nesta quarta-feira, com o S&P 500 rebatendo fortemente acima de sua média-móvel de 200 dias, enquanto conversas sobre o resgate do setor bancário espanhol e a expectativa por mais estímulos monetários levaram os mercados a reduzir suas últimas perdas.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 2,37 por cento, para 12.414 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,30 por cento, para 1.315 pontos.
O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,40 por cento, para 2.844 pontos. Após o S&P 500 ter perda acumulada de 6 por cento em maio, o que levou o índice a ficar abaixo de sua média-móvel de 200 dias na sexta-feira, o mercado estava pronto para uma reversão, disseram analistas. Houve muitas compras, com todos os dez setores do S&P 500 avançando ao fim do pregão. "O mercado estava ao menos chegando perto do ponto de exaustão nas comercializações.
Uma vez que isso ocorre, a pressão para se cobrir posições aumenta", disse o técnico de mercado da Standard & Poor's Chris Burba. O S&P 500 também se manteve acima do patamar de 1.300 pontos, um ponto de importância psicológica, enquanto o Dow Jones voltou a território positivo no acumulado do ano. "A capitulação ocorreu com o S&P 500 atingindo sua média de 200 dias, e agora uma reversão de muitas vendas é esperada", disse Burba.
Os setores energético, financeiro e tecnológico, todos atrelados a uma forte demanda global, lideraram os ganhos nesta quarta-feira. Entre os grandes bancos, a ação do Bank of America disparou 7,6 por cento, para 7,64 dólares, e o papel do Morgan Stanley avançou 8,4 por cento, para 13,94 dólares, ambos estendendo seus ganhos próximo ao fechamento do pregão. Fontes disseram que autoridades alemãs e da União Europeia (UE) estavam buscando soluções para os enfraquecidos bancos espanhóis, a última preocupação na zona do euro em crise fiscal.
Madri ainda não pediu ajuda e está resistindo às condições políticas.