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Ibovespa termina pregão morno no campo negativo

O índice encerrou a sessão desta quarta-feira com baixa de 0,16 por cento


	Telão da Bovespa: as ações preferenciais da Vale e as da OGB estiveram entre as principais perdas desta quarta-feira
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Telão da Bovespa: as ações preferenciais da Vale e as da OGB estiveram entre as principais perdas desta quarta-feira (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 18h05.

A Bovespa encerrou a sessão mais curta nesta quarta-feira em leve baixa, em meio a ajustes após a pausa da bolsa doméstica para o Carnaval e em dia de vencimento de opções sobre Ibovespa e índice futuro.

O Ibovespa recuou 0,16 por cento, a 58.405 pontos, numa sessão instável --o índice oscilou entre alta e queda de cerca de 0,4 por cento. O giro financeiro foi de 11,4 bilhões de reais.

O retorno após o recesso de Carnaval foi "morno", segundo operadores, com ajustes para o exercício de opções sobre índice na Bovespa e o vencimento de Ibovespa futuro na BM&F.

Após dois dias sem pregão no Brasil, também foram observados movimentos de correção em relação aos preços de papéis de empresas brasileiras negociados em Nova York (ADRs).

"O mercado ficou muito fraco hoje, indefinido", disse o operador Ivo Moreira, da Banrisul Corretora. Segundo ele, investidores devem seguir atentos à temporada de resultados corporativos, mas ainda faltam motivos para uma recuperação consistente do mercado local.

"Existe uma falta de confiança dos investidores na bolsa brasileira, diante dessa ingerência do governo", avaliou.

Em relatório nesta quarta-feira, analistas técnicos da Itaú Corretora afirmaram que o Ibovespa permanece em tendência de baixa no curto prazo, com suporte em 58 mil pontos. Se perder esse patamar, o índice pode afundar até os 55.100 pontos.

Em sentido oposto, o índice só dará "o primeiro passo para uma recuperação" se conseguir romper forte resistência nos 60.500 pontos, segundo os analistas.


Nesta sessão, dentre as principais pressões negativas para o Ibovespa, as preferenciais da mineradora Vale caíram 0,87 por cento, a 37,41 reais, e as da petrolífera OGX , do grupo de Eike Batista, perderam 1,57 por cento, a 3,77 reais.

A empresa de logística LLX, também controlada por Eike, liderou as perdas do índice, com queda de 5,45 por cento.

As ações ordinárias da Petrobras caíram 0,81 por cento, com investidores ainda repercutindo a decisão da estatal de reduzir o dividendo pago para essa classe de papel. Já as preferenciais subiram 0,34 por cento.

A empresa de alimentos JBS e a companhia aérea Gol foram destaques positivos do índice, com alta de 3,25 e 2,68 por cento, respectivamente.

Fora do Ibovespa, chamou atenção o tombo de 6,47 por cento das ações da Qualicorp, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sugerir veto a aquisição feita pela companhia.

Na cena externa, o índice Dow Jones caía 0,43 por cento às 18h12, enquanto o S&P 500 tinha variação negativa de 0,14 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 0,36 por cento.

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