Mercados

Índice de ações da Europa sobe com governo tecnocrata na Itália

Londres - O principal índice das ações europeias fechou em leve alta nesta quarta-feira, com um alívio momentâneo após a formação do novo governo tecnocrata da Itália por Mario Monti e a promessa do partido Laos na Grécia de dar apoio incondicional ao novo premiê do país. Mas os investidores continuaram tensos, com a alta […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 14h26.

Londres - O principal índice das ações europeias fechou em leve alta nesta quarta-feira, com um alívio momentâneo após a formação do novo governo tecnocrata da Itália por Mario Monti e a promessa do partido Laos na Grécia de dar apoio incondicional ao novo premiê do país.

Mas os investidores continuaram tensos, com a alta dos juros dos bônus nas principais economias europeias, exceto a Alemanha, elevando a preocupação de que a crise da dívida possa se espalhar a países mais fortes e prejudicar a frágil recuperação da economia global.

De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 subiu 0,15 por cento, para 971 pontos, após ter caído nas duas sessões anteriores. Até aqui, o índice acumula queda de mais de 13 por cento neste ano.

Analistas dizem que as ações têm mais espaço para subir do que para cair no longo prazo, porque a economia dos Estados Unidos parece estar voltando aos trilhos e os lucros das empresas não foram tão ruins como se temia. Mas no curto prazo, a Europa deve ditar a direção do mercado, dizem.

"Normalmente, você deveria estar comprando ativos de risco, mas estamos segurando isso porque a Europa está nessa bagunça. Mas sentimos que há mais espaço para subir do que para cair porque o mundo à nossa volta, tirando a Europa, está melhorando consistentemente", disse Lothar Mentel, vice-presidente de investimentos da Octopus Investments, que gerencia aproximadamente 4 bilhões de dólares.

Ações do setor de saúde, tradicionalmente vistas como defensivas, subiram 0,4 por cento. No entanto, ações de fabricantes de carros recuaram 1,2 por cento, ficando entre as principais baixas com o medo de um crescimento econômico menor, que diminuiria a demanda por veículos.

Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,15 por cento, a 5.509 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 0,33 por cento, para 5.913 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 subiu 0,52 por cento, para 3.064 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,79 por cento, a 15.419 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,81 por cento, para 8.304 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 teve queda de 0,38 por cento, para 5.485 pontos.

Mais de Mercados

“Otimismo realista”: o que os CEOs de dois dos maiores bancos do país esperam do cenário econômico

“Faz total sentido a Caixa atuar no mercado de bets”, diz vice-presidente do banco

Mais do que para o varejo, ‘tigrinho’ é problema de saúde pública, diz CEO do Magalu

Cielo (CIEL3) encerra negociação de ações na bolsa a partir de hoje

Mais na Exame