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Ibovespa cai por pessimismo sobre economia doméstica

Índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes atingidas na semana passada

Telão da Bovespa: às 16h21, o Ibovespa perdia 2,01 por cento, a 47.463 pontos. O giro financeiro do pregão era de 5,16 bilhões de reais (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 16h50.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava mais de 2 por cento nesta terça-feira, no sexto dia de queda em sete sessões, com investidores pessimistas em relação à economia doméstica.

Às 16h21, o Ibovespa perdia 2,01 por cento, a 47.463 pontos. O giro financeiro do pregão era de 5,16 bilhões de reais.

Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes atingidas na semana passada e abriam espaço para a realização de lucros. A queda era generalizada, com apenas 8 das 71 ações que compõem o Ibovespa subindo.

"Uma razão importante para a queda é a perspectiva econômica negativa para o Brasil", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader. "Hoje rompemos o suporte técnico dos 48 mil pontos, o que sugere que investidores estão esperando novas perdas." Na segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24 por cento, ante 2,28 por cento anteriormente. Pesava também sobre a bolsa na sessão o desânimo provocado pela alta do dólar, se conservava acima de 2,30 reais.

"O câmbio para cima pressiona a inflação, mas o governo não vai ter muito espaço para continuar a política de aperto monetário se o crescimento econômico cair mais", afirmou Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Além disso, segundo analistas, a temporada de balanços corporativos, que era vista como um potencial gatilho para uma valorização do Ibovespa, acabou não contribuindo para motivar um avanço consistente.

"Os resultados corporativos que saíram até agora têm vindo em linha com a expectativa do mercado, sem surpreender", afirmou o sócio diretor da AZ Investimentos Ricardo Zeno. No cenário global, pesava sobre os mercados a declaração do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, de que o banco central dos EUA pode começar a reduzir o ritmo de seu programa de aquisição de ativos em setembro. Nesta sessão, pressionavam o índice os papéis das blue chips Petrobras e Vale.

O papel da empresa de investimento em imóveis comerciais BR Properties também era destaque de queda, após a empresa divulgar queda de 85 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual.

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Às 16h21, o Ibovespa perdia 2,01 por cento, a 47.463 pontos. O giro financeiro do pregão era de 5,16 bilhões de reais.

Após rondar a estabilidade no início da sessão, o índice firmou-se no território negativo, conforme as bolsas norte-americanas recuavam de máximas recordes atingidas na semana passada e abriam espaço para a realização de lucros. A queda era generalizada, com apenas 8 das 71 ações que compõem o Ibovespa subindo.

"Uma razão importante para a queda é a perspectiva econômica negativa para o Brasil", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader. "Hoje rompemos o suporte técnico dos 48 mil pontos, o que sugere que investidores estão esperando novas perdas." Na segunda-feira, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que economistas voltaram a reduzir a expectativa para a expansão da economia neste ano, a 2,24 por cento, ante 2,28 por cento anteriormente. Pesava também sobre a bolsa na sessão o desânimo provocado pela alta do dólar, se conservava acima de 2,30 reais.

"O câmbio para cima pressiona a inflação, mas o governo não vai ter muito espaço para continuar a política de aperto monetário se o crescimento econômico cair mais", afirmou Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Além disso, segundo analistas, a temporada de balanços corporativos, que era vista como um potencial gatilho para uma valorização do Ibovespa, acabou não contribuindo para motivar um avanço consistente.

"Os resultados corporativos que saíram até agora têm vindo em linha com a expectativa do mercado, sem surpreender", afirmou o sócio diretor da AZ Investimentos Ricardo Zeno. No cenário global, pesava sobre os mercados a declaração do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, de que o banco central dos EUA pode começar a reduzir o ritmo de seu programa de aquisição de ativos em setembro. Nesta sessão, pressionavam o índice os papéis das blue chips Petrobras e Vale.

O papel da empresa de investimento em imóveis comerciais BR Properties também era destaque de queda, após a empresa divulgar queda de 85 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual.

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