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Indicação para Vale merece atenção local brasileiro

Escolha surpreendeu mercado, que esperava Tito Botelho Martins

A indicação de Martins da entidade que controla a Vale ainda terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração da mineradora (Eduardo Monteiro/EXAME)

A indicação de Martins da entidade que controla a Vale ainda terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração da mineradora (Eduardo Monteiro/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 09h00.

São Paulo - A indicação dos acionistas da Valepar para Murilo Ferreria ocupar a presidência-executiva da Vale , em substituição a Roger Agnelli, deve merecer a atenção de investidores do mercado brasileiro nesta terça-feira. Ferreira, um administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas, com especialização em fusões e aquisições pela IMD Business School, trabalhou na Vale de 1998 a 2008.

A decisão foi anunciada no final da noite de segunda-feira e não deixa de ser uma surpresa. Tito Botelho Martins, chefe das operações de níquel e metais básicos da Vale, era tido como favorito para substituir Agnelli, além de comentários sobre eventual indicação do diretor de Marketing e Estratégia, José Carlos Martins, ou ainda algum nome com ligação mais forte com o Planalto. A indicação da entidade que controla a Vale ainda terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração da mineradora. No exterior, um novo corte no rating de Portugal e informações de que bancos estariam ameaçando parar de comprar títulos públicos se o governo não buscar um resgate como fizeram Irlanda e Grécia traziam desconforto, afetando principalmente o euro, enquanto a China elevou os juros e o chairman do Federal Reserve disse na véspera que a inflação norte-americana maior não deve persistir. Vale lembrar que o Fed divulga nesta tarde a ata da sua última reunião de política monetária.

Entre as moedas, o euro recuava 0,37 por cento, a 1,4166 dólar. às 7h45. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, registrava variação positiva de 0,21 por cento. Em relação à moeda japonesa, o dólar apreciava-se 0,3 por cento, a 84,38 ienes.

No segmento acionário, o contrato futuro do S&P-500 declinava 0,41 por cento --5,40 pontos-- nos Estados Unidos, enquanto o europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,07 por cento. Na Ásia, o Nikkei encerrou o dia em Tóquio com queda de 1,06 por cento. O índice MSCI para ações globais recuava 0,03 por cento, enquanto para emergentes registrava estabilidade. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão também oscilava estável.

O petróleo declinava 0,64 por cento, a 107,78 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York. Em Londres, o Brent atingia 120,35 dólares, em baixa de 0,59 por cento.

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