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Ibovespa sobe por Vale e ações de bancos, contramão de NY

Influência positiva da mineradora Vale e de bancos impedia o índice de recuar diante da baixa das ações norte-americanas


	Operadores na Bovespa: às 12h01, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,4 por cento, a 53.639 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 12h01, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,4 por cento, a 53.639 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 12h50.

São Paulo - A Bovespa avançava na manhã desta quinta-feira, com a influência positiva da mineradora Vale e de bancos impedindo o índice de recuar diante da baixa das ações norte-americanas.

Às 12h01, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,4 por cento, a 53.639 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,8 bilhão de reais.

Entre as maiores altas do índice, as ações da Vale subiam mais de 2 por cento, acompanhando o avanço do preço do minério de ferro na China, principal destino de suas exportações.

Operadores citaram notícia da Reuters de que a Vale começou a oferecer descontos em carregamentos para a China, se juntando a rivais australianas na redução de preços após um aumento global na produção. "O mercado está possivelmente acreditando numa participação de mercado maior da Vale em função dessa queda de preço", afirmou o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

Ações de bancos como Itaú Unibanco e Bradesco também subiam, recuperando parte do território perdido na véspera, quando foram derrubadas por dados de crédito do Banco Central que mostraram avanço da inadimplência.

Por sua vez, a ação preferencial da Petrobras operava volátil, na esteira de quatro sessões consecutivas de baixa. A analista do UBS Lilyanna Yang reduziu sua recomendação para as ações ordinárias da petroleira para "neutra" ante "compra", citando o acordo feito com o governo federal para que a estatal explore o óleo excedente na área da cessão onerosa, no pré-sal.

O Ibovespa não subia mais por conta do dia pressionado no exterior, com as bolsas norte-americanas em queda, disse Pereira, da Guide Investimentos.

O analista também afirmou que os investidores ficaram mais cautelosos depois de alerta da agência de classificação de risco Moody's na véspera, quando afirmou que a perspectiva do rating do Brasil, atualmente estável, depende do sucesso ou fracasso dos esforços do próximo governo em reverter as tendências negativas e elevar o crescimento econômico para próximo do potencial.

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