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Ibovespa avança guiado por bancos e Petrobras

O principal índice da Bovespa avançava nos primeiros negócios desta quinta-feira, descolado do viés externo negativo

Operadores na Bovespa: às 10h07, o Ibovespa subia 0,64 por cento, a 48.401 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 11h01.

São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava na manhã desta quinta-feira, descolado do viés mais fraco no exterior, conforme desdobramentos políticos seguem guiando o pregão, em particular sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Às 10h41, o Ibovespa subia 1,13%, a 48.639 pontos. O volume financeiro era de 582 milhões de reais.

"A influência do cenário político tem prevalecido, para o bem ou para o mal", disse o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.

A corretora Rico endossa a assertiva e diz em nota a clientes que o mercado está "contando os votos para o processo de impeachment da presidente", que pode ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana.

Nesse contexto, repercutia favoravelmente novo placar publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrando acréscimo no número de deputados a favor do impeachment, assim como potenciais novas delações premiadas.

O relator do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff na comissão especial da Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou na véspera que as "violações" cometidas pela presidente justificam a abertura de um processo de impedimento.

No exterior, Wall Street abriu em queda, reflexo de preocupações sobre o fraco crescimento global e dúvidas sobre os planos do Federal Reserve para elevar as taxas de juros este ano. O S&P 500 cedia 0,48%.

Destaques

ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO avançavam 0,85 e 1,04%, respectivamente, respondendo pela maior contribuição positiva ao Ibovespa e recuperando-se de perdas na véspera, conforme todo o setor bancário avançava influenciado por expectativas políticas, liderados pelo BANCO DO BRASIL , com ganho de 1,87%.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em alta de 3,3%, também reagindo a percepções sobre o cenário político, apesar da fraqueza dos preços do petróleo no mercado externo.

VALE tinha as preferenciais com ganho de 1,58%, acompanhando o tom positivo no pregão. Analistas também repercutiam notícia de que a Samarco, controlada pela Vale e a BHP Billiton, só poderá retomar as operações após conter totalmente o vazamento da lama residual das barragens do complexo de Germano, em Mariana.

GERDAU subia 1,92%, conforme todo o setor se siderurgia valorizava-se na Bovespa após correções de baixa em pregões recentes.

BRASKEM avançava 3,65%, em nova sessão de recuperação após fortes perdas em março, particularmente na segunda metade do mês. A petroquímica divulgou na véspera que a Braskem Idesa, joint venture com o grupo mexicano Idesa, produziu o primeiro lote de polietileno no México, e a expectativa é que duas outras unidades de polietileno comecem a operar ainda em abril.

RUMO LOGÍSTICA recuava 9,85%, na ponta negativa do Ibovespa. O jornal Valor Econômico publicou que a concessionária ferroviária perdeu ação envolvendo sua cliente Agrovia, sobre contratos de transporte ferroviário de açúcar, e terá de pagar indenização que pode superar 300 milhões de reais.

Matéria atualiazada às 11h00

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São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava na manhã desta quinta-feira, descolado do viés mais fraco no exterior, conforme desdobramentos políticos seguem guiando o pregão, em particular sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Às 10h41, o Ibovespa subia 1,13%, a 48.639 pontos. O volume financeiro era de 582 milhões de reais.

"A influência do cenário político tem prevalecido, para o bem ou para o mal", disse o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.

A corretora Rico endossa a assertiva e diz em nota a clientes que o mercado está "contando os votos para o processo de impeachment da presidente", que pode ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana.

Nesse contexto, repercutia favoravelmente novo placar publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrando acréscimo no número de deputados a favor do impeachment, assim como potenciais novas delações premiadas.

O relator do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff na comissão especial da Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou na véspera que as "violações" cometidas pela presidente justificam a abertura de um processo de impedimento.

No exterior, Wall Street abriu em queda, reflexo de preocupações sobre o fraco crescimento global e dúvidas sobre os planos do Federal Reserve para elevar as taxas de juros este ano. O S&P 500 cedia 0,48%.

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ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO avançavam 0,85 e 1,04%, respectivamente, respondendo pela maior contribuição positiva ao Ibovespa e recuperando-se de perdas na véspera, conforme todo o setor bancário avançava influenciado por expectativas políticas, liderados pelo BANCO DO BRASIL , com ganho de 1,87%.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em alta de 3,3%, também reagindo a percepções sobre o cenário político, apesar da fraqueza dos preços do petróleo no mercado externo.

VALE tinha as preferenciais com ganho de 1,58%, acompanhando o tom positivo no pregão. Analistas também repercutiam notícia de que a Samarco, controlada pela Vale e a BHP Billiton, só poderá retomar as operações após conter totalmente o vazamento da lama residual das barragens do complexo de Germano, em Mariana.

GERDAU subia 1,92%, conforme todo o setor se siderurgia valorizava-se na Bovespa após correções de baixa em pregões recentes.

BRASKEM avançava 3,65%, em nova sessão de recuperação após fortes perdas em março, particularmente na segunda metade do mês. A petroquímica divulgou na véspera que a Braskem Idesa, joint venture com o grupo mexicano Idesa, produziu o primeiro lote de polietileno no México, e a expectativa é que duas outras unidades de polietileno comecem a operar ainda em abril.

RUMO LOGÍSTICA recuava 9,85%, na ponta negativa do Ibovespa. O jornal Valor Econômico publicou que a concessionária ferroviária perdeu ação envolvendo sua cliente Agrovia, sobre contratos de transporte ferroviário de açúcar, e terá de pagar indenização que pode superar 300 milhões de reais.

Matéria atualiazada às 11h00

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