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Ibovespa sobe antes de Datafolha com ajuda de Wall Street

Investidores aguardam levantamento do Datafolha previsto para às 19 horas de hoje

Ibovespa: às 14h51, o Ibovespa avançava 2,32% e o volume do pregão somava 4 bilhões de reais (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 15h00.

São Paulo - A Bovespa acelerou os ganhos na tarde desta sexta-feira, com o seu principal índice retomando os 57 mil pontos, diante de especulações sobre pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial prevista para o início da noite e rumores a respeito de reportagens em revistas no fim de semana.

Às 14h51, o Ibovespa avançava 2,32 por cento, a 57.260 pontos, com o avanço puxado principalmente po papéis que têm sido afetados pela cena eleitoral.

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As ações da Petrobras e do setor financeiro, entre elas Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, estavam entre as maiores valorizações do índice.

O volume financeiro do pregão somava 4 bilhões de reais.

A cerca de uma semana do primeiro turno e depois de uma bateria de pesquisas eleitorais, as atenções nesta sexta estão voltadas para levantamento do Datafolha previsto para as 19h, em particular as simulações de segundo turno.

Profissionais ouvidos pela Reuters citaram apostas de que a pesquisa possa mostrar a candidata Marina Silva (PSB) garantida no segundo turno com a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição.

A Brasil Plural disse em nota a clientes antes da abertura da bolsa que continua a acreditar que se a ex-senadora conseguir ficar estatisticamente empatada com Dilma em simulações de segundo turno, "é provável que ela vença".

A corretora lembrou que as últimas pesquisas mostraram alta nas intenções de voto para Dilma e na aprovação do governo, mas que Marina tem desvantagem quanto ao tempo de TV e apoio político nesta etapa, "o que deve ser muito menos desigual no segundo turno".

Analistas e profissionais do mercado financeiro veem com bons olhos uma mudança de governo, por acreditarem em alteração da política econômica.

Entre esta sexta-feira e o sábado, será divulgada ainda pesquisa Sensus e no início da próxima semana estão previstas pesquisas Vox Populi, Ibope e novo levantamento Datafolha.

Também foram citados rumores sobre reportagens em revistas no fim de semana desfavoráveis ao PT e fluxo de estrangeiros no mercado acionário local.

"É a repetição do comportamento sem fundamento... com muita especulação", resumiu o operador de uma corretora em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado, sobre a forte oscilação da bolsa nesta tarde.

Noticiário local

As ações preferenciais da Usiminas destoavam da tendência de alta e caíam, após o Conselho de Administração da siderúrgica aprovar a demissão de Julián Eguren do cargo de presidente da companhia.

Já as ações da empresa com direito a voto, que não fazem parte do Ibovespa, tinham alta de 1 por cento e forte giro financeiro, em meio ao imbróglio na diretoria que envolve os controladores da companhia.

BRF subia mais de 3,45 por cento. Na véspera, o Conselho de Administração da empresa aprovou o nome de Pedro Faria como presidente global da companhia.

Também anunciou que seu Conselho autorizou a recompra do equivalente a 5 milhões de ações, ou 0,57 por cento de seu capital, até 14 de outubro, para uso no plano interno de opção de compra de ações.

Os papéis da Vale recuavam, após a mineradora informar ter assinado acordo com a China Merchants Group em Pequim para cooperação estratégica no transporte marítimo de minério de ferro.

Atualizado às 14h59

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