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Ibovespa recua com cautela à espera de Previdência e Fed

Às 11:37, o Ibovespa caía 0,3 por cento, a 99.292,1 pontos

Bovespa: principal índice acionário da bolsa opera em queda no pregão desta quarta-feira (20) (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de março de 2019 às 10h13.

Última atualização em 20 de março de 2019 às 11h47.

A bolsa paulista mostrava estabilidade nesta quarta-feira, 20, enquanto investidores aguardavam mais novidades sobre o andamento da reforma da Previdência e o fim de uma reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve.

Às 11:37, o Ibovespa caía 0,3 por cento, a 99.292,1 pontos. O volume financeiro era de 3,57 bilhões de reais.

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Para Felipe Bevilacqua, economista-chefe da consultoria independente de investimentos Levante, o movimento do índice deve-se ao clima de cautela presente nos mercados. "Está todo mundo de olho nas novidades sobre a reforma da Previdência dos militares e nas perspectivas do Fed para os próximos meses", afirmou.

Na véspera, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que todas as alternativas que estão sendo consideradas para o projeto que reforma a Previdência dos militares garantem uma economia para o Tesouro em 10 anos.

Investidores aguardavam a provável entrega do projeto que reformula a aposentadoria dos militares ao Congresso Nacional nesta quarta-feira.

No cenário externo, as expectativas de que o Federal Reserve mantenha a taxa de juros e reforce a postura " dovish " (mais branda) já estão em boa parte precificadas pelo mercado, mas a atenção se voltava ao número de altas projetadas para o resto do ano.

Wall Street operava no vermelho, em clima de cautela, enquanto os preços do petróleo recuavam com preocupações sobre o impacto do crescimento econômico global sobre a demanda de combustível.

Destaques

- ELETROBRAS recuava 1,38 por cento, tendo como pano de fundo notícia de que Ministério da Economia estuda mudar o processo de privatização da companhia e fazer em separado a capitalização das subsidiárias da estatal, em vez de um único movimento para toda a empresa.

- ITAÚ UNIBANCO PN tinha queda de 0,47 por cento, enquanto BRADESCO PN caía 0,65 por cento, contribuindo para o movimento de queda do Ibovespa, dado o peso desses papeis em sua composição.

- PETROBRAS PN valorizava-se 0,79 por cento, e PETROBRAS ON subia 1,56 por cento, contrariando o recuo dos preços do petróleo no exterior.

- COSAN subia 1,81 por cento, um dia após empresa promover encontro com investidores, no qual apresentou projeções atualizadas para todos os seus negócios em 2019.

- MARFRIG avançava 0,98 por cento, ainda repercutindo noticiário de que Estados Unidos e Brasil concordaram com algumas medidas destinadas a reduzir barreiras para o comércio agrícola, focando em trigo e carnes suína e bovina, em visita do presidente Jair Bolsonaro à Washington.

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