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Ibovespa recua mais de 1% após decisão da Moody's

A agência rebaixou o rating de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo

Bovespa: Às 10h20, o Ibovespa cedia 1,32%, aos 51.188,57 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 11h38.

São Paulo - Em linha com o comportamento dos demais ativos domésticos, a Bolsa brasileira opera em baixa de mais de 1%, refletindo a decisão da Moody's de rebaixar o rating de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo.

Às 10h20, o Ibovespa cedia 1,32%, aos 51.188,57 pontos. As ações da estatal mostravam perdas em torno de 7%.

Outros papéis de peso do índice também recuam, mas bem menos, como Vale ON (-0,14%) e Vale PNA (-0,31%).

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caía 1,64%; BM&FBovespa ON, -1,31%; e Bradesco PN, -1,46%.

A Moody's rebaixou na terça-feira, 24, o rating de crédito corporativo da Petrobras em dois graus, de uma só vez, com a nota indo de Baa3 para Ba2, e passando a ser considerada grau especulativo, além de cortar todas as outras notas da empresa.

Entre as preocupações dos investidores e do governo estão os possíveis reflexos na nota soberana do Brasil, uma vez que o próprio vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, admitiu que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia doméstica.

E, ainda, a decisão coloca os holofotes sobre as demais agências de risco, que podem optar pelo mesmo caminho da Moody's.

O rebaixamento gerou surpresa ao BTG Pactual, que esperava que o governo pudesse impedir o movimento, mesmo que com um aumento de capital.

Em breve comentário a clientes, o banco justifica que não acreditava que a Petrobras fosse rebaixada, levando-se em consideração que o governo poderia usar a cartada do aumento de capital.

"Agora temos receio de que o aumento de capital venha por necessidade", afirma a instituição, que mantém visão cautelosa para a estatal.

As ações preferenciais da Telefônica/Vivo sobem e estão entre as maiores valorizações do Ibovespa, com ganhos de 1,27%.

A empresa anunciou ontem à noite que encerrou o quarto trimestre do ano com lucro líquido de R$ 1,260 bilhão, o que representa uma alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No exterior, as bolsas europeias preservam o sinal negativo, em movimento de realização de lucros, enquanto os índices de ações futuros em Wall Street estão perto da estabilidade.

O mercado aguarda a divulgação, às 12 horas, das vendas de moradias novas em janeiro.

Neste mesmo horário, tem início o depoimento da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, desta vez, na Câmara dos Deputados.

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São Paulo - Em linha com o comportamento dos demais ativos domésticos, a Bolsa brasileira opera em baixa de mais de 1%, refletindo a decisão da Moody's de rebaixar o rating de crédito corporativo da Petrobras para grau especulativo.

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Outros papéis de peso do índice também recuam, mas bem menos, como Vale ON (-0,14%) e Vale PNA (-0,31%).

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caía 1,64%; BM&FBovespa ON, -1,31%; e Bradesco PN, -1,46%.

A Moody's rebaixou na terça-feira, 24, o rating de crédito corporativo da Petrobras em dois graus, de uma só vez, com a nota indo de Baa3 para Ba2, e passando a ser considerada grau especulativo, além de cortar todas as outras notas da empresa.

Entre as preocupações dos investidores e do governo estão os possíveis reflexos na nota soberana do Brasil, uma vez que o próprio vice-presidente da Moody's, Mauro Leos, admitiu que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia doméstica.

E, ainda, a decisão coloca os holofotes sobre as demais agências de risco, que podem optar pelo mesmo caminho da Moody's.

O rebaixamento gerou surpresa ao BTG Pactual, que esperava que o governo pudesse impedir o movimento, mesmo que com um aumento de capital.

Em breve comentário a clientes, o banco justifica que não acreditava que a Petrobras fosse rebaixada, levando-se em consideração que o governo poderia usar a cartada do aumento de capital.

"Agora temos receio de que o aumento de capital venha por necessidade", afirma a instituição, que mantém visão cautelosa para a estatal.

As ações preferenciais da Telefônica/Vivo sobem e estão entre as maiores valorizações do Ibovespa, com ganhos de 1,27%.

A empresa anunciou ontem à noite que encerrou o quarto trimestre do ano com lucro líquido de R$ 1,260 bilhão, o que representa uma alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No exterior, as bolsas europeias preservam o sinal negativo, em movimento de realização de lucros, enquanto os índices de ações futuros em Wall Street estão perto da estabilidade.

O mercado aguarda a divulgação, às 12 horas, das vendas de moradias novas em janeiro.

Neste mesmo horário, tem início o depoimento da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, desta vez, na Câmara dos Deputados.

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